God of War 3 [PS3] - Mega Análise



Quem disse que o tamanho não importa?



Veredicto
Este é o terceiro jogo da longa caminhada de Kratos, movido pela vingança. Mas antes deste terceiro capítulo, já saíram mais três, o God of War, lançado em 2005 e o God of War 2, em 2007, ambos para a PlayStation 2. O primeiro assumiu-se desde cedo como um novo ícone na PlayStation 2. Já o segundo, veio reafirmar-se novamente no mundo dos videojogos, e puxar ao limite a consola, como um dos jogos com maiores gráficos no seu tempo.
Mais tarde, em 2008, saiu o God of War: Chains of Olympus, para a PSP. Este, apesar de curto, foi considerado um dos melhores jogos para a portátil da Sony, embora não tivesse a mesma fama que os seus antecessores para a PS2. E assim chegamos ao mais recente título, God of War 3. Mas antes de começarmos a análise em si, nada como um breve resumo da (excelente) história que levou Kratos onde ele se encontra no início do jogo:


História

Kratos era um General Espartano, que se tornou famoso devido à sua sucessão de vitórias contra exércitos inimigos. A cada dia que passava, mais homens se alistavam no seu exército, sedentos de vitória. Em pouco tempo, Kratos tinha a seu comando uma legião de milhares de soldados. Apenas uma mulher em toda a Esparta não concordava com a sua situação, a sua mulher.
Batalha atrás de batalha, Kratos ficava mais forte e mais confiante, desejoso de conquistar cada vez mais terra.
Até um dia.
O exército inimigo eram os Bárbaros, em muito maior número que o Espartano. Apesar de melhores em combate, Kratos via o seu exército a ser dizimado.
Quando Kratos estava prestes a ser morto pelo martelo do Rei Bárbaro, convoca Ares, o deus da guerra, pedindo-lhe que o ajudasse a derrotar os seus inimigos, em troca de ser seu servo.
Ares aceitou, e deu a Kratos as Blades of Chaos, com correntes que ficaram presas aos seus braços. Voltando à batalha, corta a cabeça do Rei com a sua nova arma, vencendo aquela batalha.
Kratos passa a servir então o seu novo deus, devastando tudo o que Ares lhe mandava.
Certo dia, Kratos encontra uma cidade que servia Atena, deusa da sabedoria. Este decide destruir a cidade, convicto de que eles deveriam servir Ares, e queima a vila, casa por casa, até chegar ao templo. À entrada deste, o Oráculo avisa-o de que se entrasse no templo, os erros que cometeria iram-no acompanhar para sempre. Ignorando o aviso, Kratos entra e mata todos os que lhe aparecem à frente, num banho de sangue. Só depois vê o erro que cometeu. No meio dos corpos mortos, encontrava-se a sua mulher e filha.
Derrotado, Kratos sai do templo, e então o Oráculo condena-o, "pintando-o" com as cinzas da mulher e da rapariga. A partir desse momento, o "Fantasma de Esparta" abandona o seu posto de General e deixou de servir Ares.
No entanto, não chegou. Tinha constantemente pesadelos, lembrando-se da carnificina no templo e da sua mulher e filha. Não conseguindo aguentar mais, decide servir os deuses, em troca de perdão pelos seus actos.
Durante 10 anos, Kratos serviu os deuses, e após derrotar a Hydra, pensou que tinha sido perdoado. No entanto, nessa mesma noite volta a ter pesadelos, e chama Atena para lhe explicar o que se passa. Esta responde-lhe que tinha de cumprir uma última tarefa: matar Ares, deus da Guerra, alegando que estava farta da soberania dele sobre a sua cidade. Zeus decretou que nenhum deus pode enfrentar outro deus, pelo que um só poderá morrer pelas mãos de um mortal. Kratos aceita, vendo a oportunidade de se vingar dele, e Atena manda-o visitar o Oráculo de Atenas, que lhe diria como vencer o deus da guerra.
Depois de inúmeras batalhas contra ciclopes e minotauros, com uma Medusa pelo caminho, dando-lhe o poder de petrificar os inimigos, e um encontro com Zeus, que lhe oferece o controlo sobre os raios, Kratos por fim chega à entrada de um templo, onde se depara com um velho cavando um túmulo que dizia ser para ele (Kratos). Julgando-o doido, este entra no templo onde encontra o Oráculo e o salva das Harpias.
Oráculo entra então na mente de Kratos, para averiguar se ele seria merecedor de tal informação. Ao ver tudo o que ele fez na sua vida, não compreende o motivo de Atena o ter escolhido, mas mesmo assim conta-lhe que o poder para matar um deus se encontrava dentro de uma caixa, a Caixa de Pandora, localizada nas costas de um titã, Cronos, que tinha sido condenado por Zeus a vaguear pelo Desert of Lost Souls, durante a Titanomaquia.
Conduzindo pelo canto das Sereias, Kratos chega ao seu destino onde toca a Trombeta para chamar Cronos. Quando este chega, escalou a montanha nas suas costas durante 3 dias.
Já lá em cima, um morto-vivo condenado por Zeus, por ser o primeiro a tentar roubar a caixa, diz-lhe que se Kratos fosse sábio, que desse meia volta e partisse. No entanto, este ignora-o e após uma série de desafios, chega à Caixa de Pandora.
Porém isto tudo foi em vão. Ares arremessa um pilar do outro lado do mundo, acertando em Kratos no meio da sua barriga. Este morre, vendo as Harpias a levar a Caixa embora, indo para a Tártaro, uma queda infinita. No entanto, consegue-se segurar num penhasco, e após subir várias plataformas cheias de perigos, chega à última, subindo por uma corda, chegando a Terra pelo túmulo que o velho estava a cavar à entrada do templo.
Kratos entra no templo agora parcialmente destruído, onde encontra Ares ameaçando destruir Zeus, com a Caixa de Pandora na mão presa por uma corrente. Kratos, usando os poderes que lhe foram concebidos, lança um raio, quebrando a corrente e lançando a Caixa ao mar.
Passaram-se vários anos até que finalmente Kratos a abrisse para o duelo final com Ares, matando-o numa intensa batalha.
No final, Kratos pede a Atena que os deuses o perdoem, e Atena diz-lhe que estes o tinha feito, mas que não poderiam apagar as suas visões, pois nem mesmo um Deus podem eliminar tanta crueldade, feita por Kratos. Este, desesperado, sobe até ao Monte Olimpo, a montanha mais alta da Grécia, e atira-se ao mar. Porém, Atena salva-o no último momento e nomeia-o o novo deus da guerra, oferecendo-lhe as Blades of Athena.
No entanto, isto já no segundo jogo, não é bem visto pelos deuses, devido à sua descendência mortal e ao facto de Kratos tentar conquistar a Grécia, que venerava os deuses do Olimpo, à Esparta. Sendo assim, numa das batalhas do seu excército, aparece o grande Colosso de Rhodes, que é controlado pelos deuses. Para o derrotar, Zeus envia-lhe a Espada do Olimpo, fazendo com que Kratos transfira todos os poderes para esta arma. Depois de derrotar o gigante, Zeus aparece e mata-o com esta mesma arma, enviando-o para Tártaro. No entanto, a Titã Gaia salva-o e envia-o de novo à superfície. Agora Kratos precisa de ir ter com as Moiras, as três irmãs do destino. Completando a missão, depois de muitas batalhas e inimigos, Kratos atravessa o portal do destino e regressa momentos antes de Zeus o matar, tirando-lhe a Lâmina do Olimpo, durante a batalha, e quando se prepara para desferir o golpe final, Atena mete-se à frente para proteger o pai. Segundos antes de morrer, revela a Kratos que Zeus é pai dele e que os deuses nunca aceitariam a sua vingança, ao passo que Kratos responde: "Se todo o Olimpo me nega a minha vingança, então todo o Olimpo irá morrer.".
Dito isto, Kratos regressa ao tempo da Grande Guerra (Titanomaquia) e convoca os Titãs para lutarem com ele contra os deuses, não naquele tempo, mas no tempo de Kratos.
Enquanto isso, Zeus reúne Hades, Poseidon Hélios e Hermes para lhes pedir que se unam e que lutem contra Kratos.
O jogo acaba assim com o guerreiro espartano a subir o Monte Olimpo nas costas de Gaia, dizendo: "Zeus, o teu filho voltou, e com ele trouxe toda a destuição do Olimpo.".


E então chegamos ao jogo em questão o God of War 3, começando com Kratos a subir o monte em questão.
Logo nesta parte temos um cheiro do quão épico vai ser o jogo. Sim, só um cheiro, visto que a epicidade do jogo quebra barreiras. Começamos logo contra um dos bosses do jogo, cujo nome não vou referir (e ao longo de toda a análise vou tentar não mencionar aspectos importantes do jogo). Tudo está feito com uma fluidez quase perfeita: os gráficos aliados às elevadas taxas de FPS's faz com que consigamos jogar aos mais altos gráficos sem vermos nada aos soluços. Aliás, o jogo corre mesmo a 60 FPS's. Mas o mais impressionante não é o facto de ser um requinte visual à escala humana, como em Uncharted 2, mas sim por ter tudo isto com monstros gigantescos, que nos faz parecer do tamanho de uma unha (também um dos bosses do jogo) e com um detalhe impressionante. É até possível ver as impressões digitais num dos Titãs.
A amostra inicial está dada e assim passamos ao jogo em si, e, como de costume, perdemos muito da nossa vida, magia e experiência, como tem vindo a ser hábito nesta saga. Para a recuperarmos temos de abrir os já conhecidos báus com penas, olhos e cornos. Um pormenor engraçado é que agora Kratos abre estes cofres com apenas uma mão, ao contrário de antes, dando ideia que ficou mais forte. Nada mal pensado! Porém, estes agora estão mais bem escondidos, e há uma maneira nova de os encontrar. Depois de matar um dos deuses, recebem uma nova habilidade, com a qual vão ter de tornar visíveis os cofres que não o são. Parece complicado, mas há sempre aquela pista, e neste caso é o facto de ter brilhantes e um ligeiro desfoco no sítio onde existe o baú sagrado.
Continuando, como já tem vindo sido a ser habitual na série, têm várias armas à vossa disposição, depois de as conseguirem, para além das Blades of Exile, que ganham logo ao início. Infelizmente, praticamente todas as armas são iguais: têm quase todas correntes, como as Blades principais, e fazem todas os mesmos combos: rodar à volta, amandar inimigos ao ar, puxá-los, etc. Apenas muda praticamente o aspecto visual, mais a magia, que apesar de tudo muda ligeiramente de arma para arma. Mas não esperem grandes diferenças em combate entre as armas, todas tiram practicamente o mesmo dano, por isso não é por uma arma parecer mais "elegante" que é melhor e vice-versa. Contudo, há duas que se destacam destas: uma delas são as blades principais, que já referi, e que têm uma magia muito potente, convocando um escudo defensor, que tira muito dano ao inimigo e que ainda, no nível máximo, invoca uma chuva de lanças que pode chegar a dar 30 hits em cada inimigo. Mas claro, não tira muito dano.
A outra arma, que ganham lá para o meio/final do jogo são os Namean Cestus: dois poderosos punhos em forma de leão que tiram uma quantidade absurda de dano a quem levar com ele. Sim, tira é mais eficaz que as Blades of Exile, no entanto são mais lentos e não fazem aqueles combos todos malucos no meio do ar e em círculos com 5 metros de diâmetro. É por isso mais adequado para bosses ou num tipo especial de inimigos em que vão ter de usar esta arma, se os querem vencer.
Mas não é so com armas que Kratos luta, é preciso defender, e há vários itens à disposição.
Estes, ao contrário das armas que têm 5 níveis, basta evoluí-los uma vez para ficarem com full upgrade. Mas são todos, no geral, muito úteis e se bem usados em conjunto, o pior pesadelo de qualquer inimigo.
Quanto à história, revela quase tudo o que tinha ficado em aberto, com um monte de surpresas e revira-voltas pelo caminho. No entanto, o final é no mínimo surpreendente (positiva ou negativemente fica a vosso cargo descobrir).
No entanto, posso-vos garantir, sempre que estiverem a jogar este jogo, vão sentir que estão dentre nele, sentem-se mesmo na pele de Kratos. Tudo o que se passa é de uma epicidade que ultrapassa limites. E é por isso que não há nenhum jogo que consiga bater o God of War, apesar de haver muitos no género dele. É que aliado a uma história excelente, um visual sublime, uma fluidez excelente, ainda consegue aumentar a escala humana. Tudo o que acontece tem um propósito e é por isso que nunca vão querer parar. "Só mais um bocado.", "Não, já agora deixa ver o que acontece" e "Esta parte está muito emocionante, não posso parar agora" são exemplos dos pensamentos que vão sentir. E ainda por cima raramente existem aquelas secções em que avançar na história se resume a ir de plataforma em paltaforma, com uma dúzia de inimigos em cada uma delas. Não, agora têm mais puzzles (nada de complicado, fáceis de resolve no geral), mais inimigos e mais bosses, e outras personagens para vingar. E já que falamos em bosses, há um, que é o que está associado à velocidade, que depois de nos tanto impressionarmos com essa sua habilidade, afinal quando chega à derradeira batalha não é nada de especial. Nada mesmo. Excepeto a forma como o mata...
Mas continuando, há um pormenor que me irrita profundamente neste jogo. Nada de grave, eu diria mais um bug, mas o que acontece é que 60% das vezes que vou a um Savepoint para gravar o meu progresso, não aparece a opção no canto para pressionar RI para poder gravar, o que chega a um ponto que farta. Conclusão, saio de ao pé do sítio, faço um combo no ar, dou uns pulinhos e volto a tentar. Por vezes não resulta, e repito o processo de novo, mas acaba sempre por dar. E já que estamos a falar em bugs, são poucos o que encontramos ao longo do decorrer do jogo. Há uns quantos numas cutscenes, outras nalguns bosses, e por aí, mas nada de grave e que estrague a experiência de jogo, coisa que vão precisar muito, pois os inimigos agora são mais variados e muito mais inteligentes. Há alguns que são relativamente fáceis de matar, como os que aparecem logo ao início, mas há outros que só com uma certa arma os que conseguimos derrotar ou só utilizando uma certa habilidade para os conseguirmos atingir. E ao contrário de antes, já vêm mais em grupo, apesar de por vezes ser por turno, isto é, enquanto uns atacam, outros ficam a ver, exceptuando quando são muito e vêm todos carregar em voçês, e ficam literamente assim. Quando isto acontece, temos de fazer um pequeno Quick Time Event, para os mandarmos todos a voar dali para fora. Quanto oas QTE em questão, um pormenor que devo frisar é que agora o botão necessário a pressionar já não aparece no centro do ecrã, obstruindo a visão do que está a acontecer, e sim nos lados do ecrã, dispostos como está a configuração do comando, isto é, se tiver de carregar [Quadrado] a imagem vai aparecer à esquerda, mas se tiver de pressionar [Triângulo], já aparece em cima. Deste modo facilita a identificaão dos botões e evita aquelas situações chatas de termos de voltar a repetir tudo.
Mas como estava a dizer, IA está bastante boa, com os inimigos a criarem uma certa estratégia para vos derrotar, que resulta, infelizmente para nós, bastante bem às vezes. Há por isso que aprender a bloquar e a desviar, principalmente nas dificuldades mais elevadas, que apesar de mais fáceis comparativamente aos títulos anteriores, ainda oferecem um certo desafio. Mas depois de os matarem, é bastante gratificante, especialmente aqueles em que temos de arrrancar um olho ou abrir-lhe a barriga. E por isto e por outras, este novo capítulo está mais violento, Kratos está mais sádico e com menos piedade de quem se mete no seu caminho. Basta ver pela forma como ele mata a murro certos inimigos. No entanto, Kratos só é assim para quem quer, pois há certas personagens que ele vai ter bastante compaixão, e revelar um outro lado de Kratos que não conhecíamos, num aspecto positivo.
Passemos agora ao campo sonoro. Há que aplaudir o exelente elenco que deu a voz portuguesa às personagens do jogo. Kratos, provavelmente o mais difícil de personificar, devido à sua voz grossa e rouca, não saiu nada mal, com a voz de Ricardo Carriço. Claro, nada é melhor do que ouvir o original, mas para além de se perceber melhor, é sempre bom ouvir deuses a falar na língua de Camões.
O som das armas está bastante bem conseguido, com o novo som metálico das corrente que, como já tinha referido na Antevisão, são uma delícia de ouvir. Para além disso, a música que acompanha a nossa jornada é tão épica quanto o jogo em si. Não consigo imaginar outra música que retrate tão bem o jogo e o caos.
Falando agora na longevidade. Apesar de a campanha ser um bocado curta (cerca de 10 horas), desbloqueiam o modo de dificuldade Chaos que promete ser um excelente desafio, e, por falar em desafios, ainda têm os Desafios do Olimpo: 7 arenas de batalha ( e não só) que vos dão um saboroso troféu de ouro depois de as venceram a todas. Além disso, ainda têm fatos para usar, e itens dos deuses que matam para usar na segunda vez. Mas cuidado, que estas impedem de ganhar troféus.



Para concluir, God of War 3 é a evolução natural da série, o jogo que Kratos merecia e a conclusão final à mais épica série da PlayStation 3. Conclusão? Bem, se ganharem todos os troféus do jogo e por consequência a Platina, na descrição desta há um site, no qual se entrarem aparece um novo jogo anunciado: God of War: Ghost of Sparta. No entanto, a história descorre entre o primeiro e o segundo jogo, por isso não vai desenvolver nada onde o receiro acabou. Porém, e agora falo do jogo em análise, depois dos créditos finais, há uma cutscene "secreta" que deixa em aberto o que terá acontecido. Hipóteses? Há muitas...

Deixo aqui a primeira vídeo-análise feita pelo Blog da Tecnologia. Espero que gostem!





-- Gráficos - 10/10

Simplesmente perfeitos. Aliás, se isto não merece um 10, o que é que o merece?
Ainda mais, a escala do jogo é tão grande, que é muito difícil obter um poderio visual destes, onde até se consegue ver as impressões digitais.
Apesar de muitas cutscenes não serem em tempo real, a verdade é que são um banquete de pixels e isso é a única coisa que importa. Kratos está mais vivo que nunca, nota-se mais os Titãs, as partículas, a poeira, a pela, os cabelos, tudo. Tudo está feito de uma forma tão real que imergimos literalmente na história. Inclusivé numa cena lá para o final do jogo, em que Kratos está a falar com uma menina muito importante na história, este diz-lhe que a esperaça é para fracos, ao passo que ela lhe responde exactamente o contrário. Nesta parte, notamos mesmo a expressão de Kratos a mudar, de uma forma inimaginavelmente natural
Simplesmente fantástico.


-- Jogabilidade - 9.5/10

Próxima da perfeição, é de uma fluidez que só a Santa Monica consegue. Raramente se torna repetitiva, estando por isso recheada de puzzles, bosses, segredos, e uma situação, que até é bem difícil e dá um troféu de ouro, mas que está muito bem feita, com uma imaginação que só algúem inteligente conseguiria inventar.
Os QTE´s são sempre agradáveis de se ver, ainda por cima com a nova disposição de apresentação dos botões. As batalhas fazem jus ao caos que o jogo promete, mas sempre com uam situação caricata, como controlar um ciclope, montar um Cerberus que cospe fogo, matar daquelas espécies de Medusas gordas que ao morrerem petrificam todos os inimigos à nossa volta para nossa vantagem, e ainda pegar num inimigo e correr com ele contra os outros como escudo humano, de maneira que só se vê esqueletos a voar.
Apesar de as armas não diferirem muito entre si, é sempre bom ver algo no arsenal.
E além disso, matamos sempre os bosses de uma forma diferente... e violenta.

-- Som - 10/10

É possível sentir mesmo o poder só de ouvir as vozes dos deuses. Hades têm uma voz tão sinistra como o seu reino, Poseidon tão forte como os mares, Hélios têm a vivacidade do Sol e Hermes fala com uma destreza equiparável aos seus pés. Enfim, só a tradução em Português é suficientemente boa para God of War se distinguir neste campo. No entanto, o som de tudo o que se passa à volta, dando-nos uma sensação de perigo constante, juntamente com uma música que não se encaixava em mais nenhum jogo a não ser este, faz o terror de Kratos parecer uma melodia.


-- Longevidade - 9/10

Sim, é o seu calcanhar de Aquiles, mas o jogo esforça-se para não o encostarmos à prateleira, mesmo depois de o termos acabado, e há que reconhecer isso.
Apesar da sua média/curta longevidade (10 horas como já tinha referido), os Desafios do Olimpo são realmente um desafio, dando alguma luta até passarmos os 7 todos, e ainda há a Combat Arena, apesar de só vir com a Collector's Edition e com a Ultimate Trilogy Edition, que nos deixa criar uma arena com os inimigos que quisermos.
Além disso, segundo a Santa Monica, vão haver brevemente conteúdos descarregáveis via PSNetwork, para aumentar a longevidade do jogo (não a história.


Opinião final - 10/10

É o primeiro 10 que o Blog da Tecnologia oferece a um produto, mas este leva-o com razão.
O que o faz, faz bem, e isso é das coisas mais imporantes que se pede. Tudo no jogo está feito de forma praticamente perfeita, com um final estrondoso e com uma história digna de um deus. A mitologia grega nunca esteve tão viva. Kratos só tem uma missão, o extermínio do Olimpo. Apesar dos momentos finais do último boss poderem ser um bocado monótonos, revelam factos importantes da história.
Em todos os campos God of War se distingue dos outros, sendo quase perfeito em tudo o que criou.

Que resta dizer...
obrigado Santa Monica.




Cumprimentos,
Lopes ;)



2 comentários:

maxwell disse...

Maxwell

r4i 3ds disse...

This game is deserve for over rating. Although characters and controls are amazing. I like the most God of War 2 than God of war 3 because God of war 2 is quite impressive and interesting too. I wish that God of war 4 would be available in multi player.

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