Mafia 2 - Análise




Ficha Técnica
Género: Acção
Plataformas: PC | PlayStation 3 | Xbox 360
Lançamento: 27 de Agosto de 2010
Produtora: 2K Czech
Editora: 2K Games
Classificação PEGI: 18
PVP: 64.99€










Segundo capítulo do jogo de mafiosos mais conhecido da história. As expectativas eram altas, mas será que a 2K Czech as cumpriu?

Veredicto
O primeiro Mafia saiu a Agosto de 2002 para PC, assumindo-se como um forte jogo de acção em terceira pessoa. Mais tarde, em Fevereiro de 2004 saiu para as consolas, embora não tenha alcançado o mesmo sucesso que a versão para PC.
Depois da espectacularidade que demonstrou no primeiro jogo (na versão para computador), da autoria da Illusion Softworks, era normal as expectativas estarem altas para o segundo jogo, que demorou cerca de 3 anos a ser feito. Desta vez pelas mãos da 2K Czech, e com editora 2K Games, chega-nos Mafia II, com uma história diferente, e a dar o salto para as consolas de nova geração. Então vamos lá.

Decore o ano de 1943. O protagonista deste jogo é Vito Scaletta, nascido na Sicília, cuja família se mudou para os EUA durante a sua infância de modo a procurar melhores condições de vida. Aqui, o seu pai irá trabalhar arduamente para sustentar a família. 
 Ainda nesta altura, com Vito mais velho e Joe, um assalto a uma joalharia corre mal, com Scaletta a ser apanhado e Barbaro a passar impune, embora para tristeza deste último. Foi dado a escolher a Vito duas opções: ir para a prisão ou para guerra, à qual Vito prefere a última escolha. O protagonista participa assim na operação Husky, em plena Segunda Guerra Mundial, operação essa que tinha como objectivo libertar a Sicília com a ajuda do mais poderoso membro da Mafia, Don Calo.
Depois de levar um tiro, Vito vê-se obrigado a ir para o Hospital e a voltar por uns dias para casa. No entanto esses dias são convertidos em estadia permanente com a ajuda de Joe, que forgou papéis alegando que Scaletta estava gravemente ferido e não podia voltar. Os papéis foram feitos por Giuseppe, que ainda irá ensinar Vito a abrir fechaduras com a ajuda de uma espécie de clip comprido. Este mini-jogo está muito bem feito e bastante realista, no qual temos de empurrar as molas da fechadura e colocá-las no sítio certo de modo a que dêm o tal click desejado. Depois de aprender isto, Joe ainda nos mostra mais alguns sítios, tais como o ferro velho, onde fazemos a nossa primeira missão, e uma garagem onde podemos arrranjar o carro. Este último tem um pormenor excelente, que é o facto de podermos mudar a nossa matrícula para as letras e números que quisermos, de modo a escapar à polícia. Fora isso, podemos alterar a cor do carro, os pneus e ainda "tunar" o carro. Estes dois últimos servem para aumentar a velocidade e performance do veículo. E assim continua a história de Mafia II, com grandes reviravoltas e traições, mas isso deixo a voçês para descobrirem. Só vos digo que o final é no mínimo chocante. A história deste jogo está excelente, com pormenores deliciosos, tais como Joe a contar piadas para atrair raparigas enquanto conduzimos, e ainda guiar este e outro nosso amigo enquanto estão bêbados com um corpo morto na bagageira. Mafia II tanto dá para rir, como para chorar. Irá haver aspectos em que o enredo não se assemelha muito à Mafia tal como a conhecemos, mas no geral o ambiente está muito bem recriado. A história ainda nos ensina importantes lições, tais como a importância da família e da amizade.

Falando agora no campo sonoro. A música está bastante bem recriada com as estações de rádio (apesar de haverem apenas três) a passarem os êxitos da época. A orquestra criada para o jogo é de uma grande competência, com uma melodia suave mas épica. A voz das personagens assentam na perfeição no papel que desempanham, e com um grande trabalho vocal. O som das armas também está bem produzido, assim como os das explosões. Ainda mais bem feito está o som dos motores dos carros, variando muito com a potência destes. No entanto, raramente ouvimos pessoas a falarem na rua, e o diálogo com a população torna-se repetitivo. Por exemplo, a polícia usa sempre a mesma frase quando nos quer perseguir, apenas variando para a outra quando nos quer morto. Também a lojista apresenta sempre os produtos da mesma forma, assim como os donos das restantes lojas por onde podemos passar.

Passando para o departamento gráfico. Um dos principais problemas deste jogo é o screen tearing. Para aqueles que não sabem o que é, screen tearing são pequenas falhas que aparecem no ecrã quando movemos a câmera por exemplo. Mas um tipo de falhas específico. O que acontece é que uma parte da imagem não fica alinhada com a segunda da imagem, com uma ligeira deslocação para a esquerda/direita. Isto faz com que pareça que estamos a ver linhas frequentemente no ecrã, o que na verdade se deve a esta discordância de alinhamento. É difícil de explicar, por isso AQUI têm um exemplo do que falo. Embora isto só aconteça enquanto jogamos (as cutscenes passam ilesas), está constantemente a acontecer, o que acaba por estragar a experiência de jogo. Outro probelmas são as quedas de FPS's. Num instante estamos a jogar o jogo suavemente e com fluidez para no instante a seguir estarmos a ver tudo aos soluços. Isto acontece sobretudo quandos há explosões ou muitos inimigos e tiros por perto. Até pode ser aceitável, mas nos tempos que correm é algo que já deveria ter sido corrigido. Existem igualmante uma quantia preocupante de bugs no jogo. Vito fecha portas de costas, os baldes na mão dele atravessam paredes, comida e bebidas desaparecem depois de consumidas (embora se compreenda), mas houve um ainda pior, mas que me só aconteceu uma vez: estava a conduzir um veículo numa auto-estrada, quando me preparo par sair desta. Vou na rampa que dá acesso à estrada normal do bairro quando de repente vejo o meu carro a cair do céu de volta à auto-estrada, com se tivesse sido usado teleporte. Felizmente não morri, embora o carro tenha capotado e ter de percorrer um longo caminho até achar outro carro.
No entanto não é só aspectos negativos. Os gráficos, embora poucas vezes, impressionam, especialmente nas vistas sobre a cidade. Igualmente bem feito está a cara das personagens que, apesar de não fazerem muitas expressões faciais, está bem construída, a notar-se bem os poros e com a cor da pele exacta, algo no qual bate a maioria dos jogos contemporâneos. A ilumição também está intuitiva, assim como os reflexos. O fogo está bem reproduzido e as explosões parecem reais.
Apesar disto, temos de voltar novamente aos aspectos negativos. Faltava algum anti-aliasing ao jogo e o cabelo está mal feito, não reproduzindo totalmente os fios de cabelo. Várias vezes também podemos ver superfícies hexagonais quando deviam ser circulares e com lados quando a textura deveria ser uma curva suave. E apesar dos rios estarem bem criados, a água em pequena quantidade poderia estar melhor: poças estão mal feitas e líquidos em copos são demasiado uniformes. Os movimentos labias também poderiam estar melhores. 
No geral, os gráficos estão bem construídos, com movimentações realistas, rostos bem criados e explosões bem feitas, no entanto há vários pormenores e bugs que, se corrigidos, ajudavam imenso.


Vamos agora falar do aspecto mais polémico de Mafia 2, a jogabilidade. No geral, esta está positiva. A condução é simples, mas eficaz e cumpre a sua função. Para aqueles que querem um desafio maior, o jogo oferece a opção de simulador na condução. No entanto aqui já começam a surgir os problemas. Um dos maiores é o facto de não podermos disparar enquanto conduzimos. É verdade que raramente nos daria jeito, e que nas missões de perseguição, são os nossos companheiros que vão a disparar. Contudo, hoje em dia é algo que já deveria existir em todos os jogos sandbox (mundo aberto). E ainda no aspecto da condução, mais relativamente há polícia, esta vai atrás de nós por excesso de velocidade e ainda nos quer morto por derrubarmos um poste, por exemplo, mas ignora-nos completamente por passarmos o sinal vermelho. Já que falamos no excesso de velocidade, este está estipulado para os 40 km/h nas estradas da cidade e 70 km/h em auto-estradas. O jogo oferece a opção de bloquear este limite de modo a que o carro não o ultrapasse, evitando assim polícias. Bastante útil. Destaque ainda para o facto de quando haver neve na estrada o carro ser mais difícil de travar e virar.
Apesar de passarmos muito tempo a conduzir (vamos percorrer muitas vezes a cidade de um ponto ao outro), uma grande parte do tempo iremos disparar. Considero o sistemo bastante intuitivo. Com um botão fazemos cover (quase qualquer parede ou objecto no jogo permiteesta função, o que é bastante bom) e basta apontar e disparar. No entanto, só podemos matar inimigos expondo a nossa cabeça, visto que a habilidade de disparar sem ver (blind fire) não existe, algo que dava jeito nas situações com bastantes inimigos. No entanto, adorei o facto de o cenário ser bastante destrutível: se os inimigos estiveram atrás de placares de madeira, podemos destruí-la e matá-los consequentemente. Igualmente se estiverem atrás de pilares podemos destuí-los parcialmente (apenas nas "arestas") para tentar mandar um headshot. Ainda se estiverem atrás de carros podemos fazê-los explodir acertando no depósito de gasolina. Tudo isto serve também para nós, por isso há que ter cuidado. O jogo oferece 13 armas no total para fazermos o nosso trabalho, com especial destaque para a MG42, uma arma montada poderosíssima que infelizmente só vamos usar utilizar numa missão. À excepção desta última, são disponibilizadas 7 metrelhadoras (5 automáticas e 2 semi-automáticas), 1 shotgun e 4 pistolas. Um pormenor que gostei bastante é o facto do auto-aim ser bastante subtil, ao contrário de outros  jogos do género, o que torna as sessões de tiro bastante mais realistas, embora possa dificultar um pouco.
E já que falamos de dificuldade, o grau desta está demasiado baixo. Joguei pela primeira vez na dificuldade Hard (a máxima do jogo) e, apesar de ter que repetir algumas partes mais difíceis, no geral é demasiado acessível para uma dificuldade elevada. Mas continuando, para além das armas que existem, podemos usar ainda os punhos (que vão ser precisos várias vezes ao longo do jogo, como veremos mais à frente), granadas e molotovs. Este último está bastante bem conseguido, com o fogo a espalhar-se pelo chão, paredes e objectos, embora apenas por cerca de 15 segundos.
Podemos transportar ao mesmo tempo todas estas armas que eu referi, embora pareça pouco realista. Mas o sistema de mudar de armas está bastante realista, dividido entre espingardas (semi e automáticas); pistolas; shotguns; e punhos, granadas e molotovs. Se quisermos, por exemplo, outra arma da mesma secção, apenas temos que pressionar o mesmo botão direccional o número de vezes que for necessário, até chegar àquilo que pretendemos.
Ao longo de Empire Bay (cidade fictícia inspirada em São Francisco e Nova Iorque), existe uma quantia considerável de lojas por visitar, mas para além das habituais lojas de armas e roupa, há que destaar duas: o porto, onde podemos deixar carros que roubámos, por exemplo, para receber dinheiro em troca; e o ferro velho, já acima mencionado, que também nos permite deixar o carro num contentor para ser esmagado e receber a quantia (quase sempre a mesma) em troca. Ponto há parte para o facto do carro desaparecer depois de ser esmagado...
De resto, podemos comprar roupa (também praticamente sempre a mesma desde que "desbloqueamos" a loja), de modo a fugir à polícia, comprar armas e ainda reparar o carro.
Ao longo do jogo vamos ter duas casas, ambas com garagem com capacidade para 10 carros, que até sabem como voltar a casa sozinhos. Explico-me melhor, mesmo que deixem o carro do outro lado da cidade, quando terminarem a missão e regressarem a casa, irão encontrar o carro na garagem tal como o deixarem. Falando por mim, até gosto desta funcionalidade, embora tire um bocado de realismo ao jogo.
Outro dos pontos mais polémicos do jogo é a interacção com o ambiente e a população. De facto, podemos ir a bares e a todas as outras lojas que já referi acima. No entanto, na rua só veremos pessoas a passar, as quais muito raramente falam. Parecem figurantes de uma história inteiramente construída para nós, o que não deveria ser assim. Podemos inclusive roubar o carro da polícia e até acender a sirene. No entanto não passa daqui, é um carro como os outros e a polícia irá atrás de nós mesmo que derrubemos postes, por exemplo. Também o máximo que podemos fazer com a população é espetar-lhes uns socos, dar-lhes uns tiros ou uns encontrões, e tirá-los do carro ou da cabine telefónica. Não se pode fazer muito mais. Mesmo o telefone que temos em casa só pode ser usado para atender chamadas.
Para concluir, temos um cenário semelhante ao do departamento gráfico: no geral, a experiência da jogabilidade é positiva, com vários pontos fortes, com especial atenção para o cenário destrutível. No entanto, certos pormenores podiam ter sido facilmente corrigidos e a falta de interacção com a população prejudica bastante a experiência.

Para terminar, queria falar da longevidade. Como já disse acima, joguei o jogo pela primeira vez em Hard e completei-o em cerca de doze horas, algo que fica muito aquém num jogo do tipo sandbox. Mas o pior facto não é este. Indo contra a tendência do género, não podemos continuar a explorar a cidade depois de completar o jogo, algo que realmente não se perdoa. Não basta o jogo ser pequeno, o único factor que se salva é o chapter select, na qual podemos escolher um capítulo da história á nossa escolha para o jogarmos novamente.
No entanto não achei o jogo repetitivo. A 2K Czech esforçou-se realmente por variar bastante as missões, algo que achei muito positivo. Irão haver missões bastante bizarras ao longo do jogo, algo que é sempre de louvar. E como tem vindo a ser, não há bela sem senão. Apesar da variedade de missões, estas terminam quase sempre da mesma forma, com Vito a ir para casa para dormir, e acordar de manhã com o telefone a tocar.
Outro factor que faz com que Mafia II se distingua imenso dos outros jogos do género (no mau sentido) é o facto de não haver missões secundárias. É verdade que a história principal é excelente, mas, no entanto, fazer algo há parte poderia ajudar-nos a perceber melhor a cidade e enriquecer a nossa experiência.
Apesar de acima dizer que as missões não são repetitivas (e é verdade), há aspectos que em si se tornam repetitivos, tais como os finishing moves dos combates corpo-a-corpo serem sempre os mesmos. O sistema de combate está bom, simples e eficaz, no entanto é usado demasiadas vezes, especialmente numa parte específica a meio do jogo, que é a cada 30s um combate...
Mas prosseguindo, depois de terminarmos o jogo, só há duas coisas que talvez nos possam incentivar a repetir: apanhar todas as capas da Playboy e os Wanted posters de modo a obtermos o troféu/achievement específico. De resto, até podem ter vontade de repetir uma missão ou outra que mais vos marcou, mas não passa daí.

Para terminar, posso concluir o seguinte de Mafia II. Foram 12 horas com vários problemas, mas foram 12 horas bem passadas. O jogo tem uma base muito forte, aliada a uma história muito boa, mas todos os pequenos problemas somados vão pesar muito no outro prato da balnaça, e fazer cair  bastante a nota final.








O rosto das personagens está bastante real, no entanto as expressões faciais e o movimento dos lábios não é assim tão bom. As explosões, luz e reflexos estão muito bem criados, embora os bugs presentes façam questão de nos relembrar constantemente que aquilo não passa de um jogo.





Tanto dá para o bem como para o mal. Enquanto gostei bastante do sistema de cover/tiro, do sistema de condução e das cenas de perseguições, por outro lado, o sistema de cover não permite blind fire e não podemos disparar enquanto conduzimos. A polícia tanto nos quer ver morto por derrubarmos postes, como nos ignora por passarmos o sinal vermelho. A interacção com a população é baixa e não há missões secundárias, no entanto a história principal é excelente, fazendo-nos quase esquecer este último pomenor.


Trabalho de vozes muito bom, assentando perfeitamente nas personagens a que dão vida. Tal como já referi, as estações de rádio (apesar de só existirem três) passam música da época e ainda notícias comtemporâneas da altura. O som dos veículos (com especial atenção para o ruído do motor), os tiros e as explosões estão bastante bem conseguidos. A música criada para o jogo também está excelente.





12h na máxima dificuldade sabe a pouco. Incluindo ainda o facto de não podermos continuar a explorar a cidade depois de terminar o jogo e de não haver missões secundárias, a nota desce muito.
No entanto, a variedade de missões é muito grande e a história compensa em parte a ausência de missões paralelas. Existem ainda as Playboy e os Wanted posters por panhar, através do Chapter select.





Não vou mentir. Mafia 2 poderia ter sido um jogo excelente, e gostei muito de jogá-lo. Tem uma base forte, com a ajuda ainda de uma história cativante.
No entanto, há vários pormenores que podiam ter sido corrigidos, e que todos somados pesa imenso negativamente.
Se estão há procura de um grande jogo, este não é opção. Mas uma coisa é certa, Mafia 2 é um jogo que perdura na memória.




Cumprimentos,

Lopes ;)



7 comentários:

Victor disse...

Você tem alguma noção do que irá acontecer com Joe? E por que Vito não impediu?

André Lopes disse...

Gostaria que, da próxima vez, metesses a avisar uma linha antes que vais revelar algo sobre o jogo (Spoiler), para não estragares a experiencia a outros, mas continuando:

SPOILER:
Creio que essa questão foi deixada em aberto depropósito para a continuação da história de Mafia 3. No entanto, é apenas uma suposição. Creio que Joe não vai deixar matarem Vito, saindo do carro, por exemplo.
[/SPOILER]


Cumps ;)

Anónimo disse...

Comprei-o e to a gostar ;)

Anónimo disse...

Cara, a moda hoje é lançar o jogo seco e ir eventualmente lançando as DLC´s, isso é fato.
O Jogo é realmente bom, mas é como o GTA IV, nova engine, tudo novo.
As DLC´s estão chegando!

Anónimo disse...

Dica joguem na dificuldade difícil pq a fácil é muito chata e sem emoção

Anónimo disse...

eu tenho mafia 2 p/ PC, e vcs sabem se posso editar a capacidade da garagem de gauardar os carros?, nas DLCs a capacidade é maior, mas fica chato porque se vc detonar o carro e depois guardar ele na garagem, o carro é consertado sozinho, e no jogo principal o carro permanece batido dentro da garagem, o que torna o jogo mais interessante.

@aindavouacordar disse...

Gelara, eu gostei muito do game, mas... no modo dificil o life cai constantemente, a tela fica foda pra vc enxergar é foda com a tela toda branca vey

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