INÍCIO
O principal objectivo de Battlefield 3 é recriar um ambiente de guerra realista com montes de armas e veículos. Contudo, a morte de civis não é uma opção.
Patrick Bach, produtor do jogo, declarou hoje ao site VG247 que não haverá tolerância para esse tipo de violência e que, apesar de ser um simulador militar, isso não implica a morte de civis.
A Electronic Arts, editora de BF3, diz que não se sente à vontade ao dar ao jogador este tipo de escolhas porque acredita que a sua tendência natural é tomar as decisões mais decisivas e maléficas.
Bach comentou:
"Se colocas o jogador em frente a uma escolha onde podem fazer coisas boas ou más, ele fará as coisas más, optará pelo lado negro. Isto porque as pessoas pensam que é fixe ser desobediente, não se sendo apanhado.
Num jogo que é mais realista, quando tens uma arma nas tuas mãos e uma criança à tua frente que acontecerá? Bem, o jogador iria provavelmente disparar sobre a criança.
Eu pessoalmente, estou a tentar manter-me afastado de civis em jogos como Battlefield porque penso que as pessoas farão o mal. Eu não quero ver vídeos na Internet onde pessoas disparam sobre civis. Isso é algo que vou corrigir removendo essa funcionalidade do jogo."
Caso tenham jogado Call of Duty: Modern Warfare 2 talvez se lembrem de um nível no início do jogo onde encarnamos um membro de um grupo terrorista e andamos a matar pessoas num aeroporto. Somos avisados da violência do nível, e até temos a opção de não o jogar, mas mesmo assim MW2 não se safou desta polémica, algo que Patrick quer evitar.
Battlefield 3 será visível nas lojas a 28 de Outubro nas versões PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
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2 comentários:
Pois por acaso no Modern Warfare 2 isso acontece
Os jogos são tipo um simulador da vida militar e nessa vida quando os militares se encontram numa situação em que se deparam com civis os militares não vão pedir a eles que saiam da frente para matar os seus inimigos.
Tipo "Senhor! pode sair da frente que eu estou a tentar matar!!!" Isto não cabe na cabeça de ninguém.
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