[Notícia] Microsoft paga a jogadores do YouTube para promover a Xbox One



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Segundo as últimas informações, a Microsoft criou uma campanha com alguns dos mais famosos YouTubers compensando monetariamente os que falavam da Xbox One e a elogiavam.

Segundo o site Ars Technica, a promoção foca-se nos parceiros Machinima e oferece uma compensação de 3$ por CPM, isto é, a cada 1000 visualizações, o utilizador recebe um bónus de três dólares. Podem ver aqui uma imagem do e-mail que foi enviado aos parceiros do Machinima a promover a campanha, postada no fórum NeoGAF.

Para se qualificarem, os YouTubers precisam de publicar um vídeo com, no mínimo, 30 segundos de gameplay de um jogo Xbox One nos primeiros 2 minutos, mencionar o nome da consola e colocar a tag "XB1M13". Contudo, a parte que está a gerar controvérsia vem do alegado documento legal da campanha, que dita que os participantes "não podem dizer nada negativo ou depreciativo sobre a Machinima, a Xbox One, e nenhum dos seus jogos" e têm de manter o acordo confidencial, ou seja, não podem revelar a existência desta campanha.

No mesmo documento, é referido que o limite da campanha é de 1 250 000 visualizações, após as quais o bónus de 3 dólares CPM deixará de ser pago. Contudo, se o YouTuber não atingir este número, continuará a receber a compensação até à data de término da campanha, a 9 de Fevereiro de 2014.

Esta campanha foi postada no Twitter pelo gerente da comunidade da Machinima do Reino Unido há uns dias atrás, mas entretanto o tweet foi eliminado. No mesmo estava escrito que os YouTubers deveriam verificar as suas caixas de correio para serem notificados da campanha 3$ CPM ao promover a Xbox One, comentado que é a "mais fácil/melhor promoção que já fizemos".

Embora não seja invulgar este tipo de acordos com os principais criadores de conteúdo no YouTube, é comummente aceite que o procedimento ético é revelar a existência da campanha no vídeo em si. O site Ars Technica refere que esta promoção da Machinima poderá violar as directrizes da Federal Trade Commission dos EUA, no sentido em que é proibida a confidencialidade de uma campanha entre o vendedor e o divulgador "quando esta afecta a credibilidade ou influência do divulgador".



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