[Análise] Assassin's Creed: Brotherhood (BETA)



O prometido é devido. Tal como tínhamos prometido na Antevisão do Assassin's Creed: Brotherhood, jogámos a BETA online do jogo de assassinos mais popular de todos os tempos e queremos partilhar tudo com os leitores.
Não sei bem em que categoria se enquadra esta mensagem. Fica esquisito chamar "análise" à descriçãoda BETA de um jogo, mas também não é a antevisão do jogo propriamente dito.
O correcto termo seria a expressão inglesa Hands-on. No entanto, visto sermos um site português, vamos chamar de análise.
Então vamos lá.

Nota: tínhamos em mente uma vídeo-análise, à semelhança do que fizemos para God of War 3, no entanto o nosso gravador avariou, pelo que temos de nos ficar pela análise apenas em texto. Se por acaso conseguirmos adquirir outro antes do lançamento do jogo, postaremos aqui o vídeo.
As nossas mais humildes desculpas.



Quando iniciamos a BETA, temos a oportunidade de ver como o menu do jogo final será. Obviamente, só poderemos escolher a opção Multiplayer.
Depois de entrarmos, teremos novamente algumas opções restritas, as quais só estrarão disponíveis no jogo final.
Podemos escolher as habilidades especiais que iremos usar, os perks que tivermos desbloqueado e ainda algumas ajudas se morrermos ou matarmos várias vezes seguidas.
Iremos poder criar 3 conjuntos.
Temos ainda acesso à lista de classificações no mundo inteiro e bónus para mortes específicas.

Nesta BETA só nos é mostrado dois modos de jogo, Wanted e Alliance, e três mapas, Rome, Castel Gandolfo e Siena.

Relativamente aos modos:

Wanted é bastante semelhante a um jogo ao gato e ao rato.
Temos um alvo a assassinar, cuja localização é mostrada pelo radar circular, que irá ficar maior conforme nos aproximamos do alvo. Ganharemos bónus por o matarmos sem o vermos, entre outras coisas.
Ao mesmo tempo, estará atrás de nós um ou mais jogadores, conforme a nossa classificação no jogo. O número de jogadres atrás de nós é mostrado pelos triângulos invertidos vermelhos por baixo da classificação, no canto superior esquerdo. Também poderemos ver o número de assassinos atrás do nosso alvo por baixo da sua imagem, no lado oposto.
Mas o que torna o jogo tão difícil, é que não nos é dada nenhuma indicação de quem está atrás de nós, e também não é mostrada nenhuma informação que nos permita deduzir que aquela personagem se trata de um jogador. Ou seja, ao nosso redor pode estar quem nos quer matar, sem nos darmos conta.
No entanto, temos algumas maneiras de nos defendermos. A mais fácil é quando o nosso assassino corre, alertando-nos que nos querem matar, de modo a podermos fugir.
Por isso é que nunca devemos correr ao avistarmos o nosso alvo.
Além disso, se conseguirmos identificar o nosso persiguidor, podemos tentar imobilizá-lo temporariamente, de modo a conseguirmos algum tempo de fuga.
Uma das habilidades especiais permite-nos ainda disfarçar de outra personagem.
Por fim, podemos camuflar-nos na multidão, tal como nos jogos anteriores, quando fugíamos aos guardas.



O modo Alliance, que só foi possível jogar depois de uma actualização, é uma variante muito semelhante a esta. Há três equipas de dois jogadores (cada equipa encarnando o mesmo personagem) em que o objectivo é matar um membro da equipa adversária. No entanto, podemos identificar o alvo de modo ao nosso parceiro poder matá-lo se estiver numa posição mais previligiada.

Antes de se aventurarem pelo Modo On-Line, aconselhamos a darem uma vista à Introductory Session, onde podem perceber basicamente a mecânica do jogo, de modo a não levarem uma sova no multiplayer.


Um pormenor que vale a pena referir é que tivemos bastantes dificuldades em entrar num jogo, não por haver poucos, mas devido à ligação à internet. Porém, infelizmente, não somos os únicos. Existem várias pessoas que também estão a ter dificuldades a entrar numa sala de jogo, ficando bastante tempo à procura de uma.
No entanto, ao fim de algumas tentativas, lá conseguimos jogar.

Também existem outros bugs, tais como a BETA encravar em certas partes, sendo necessário sair para o menu principal da consola e voltar a entrar no jogo.

Passando agora ao departamento gráfico. Um pormenor que não é de louvar é o facto de se notar que o motor gráfico é o mesmo existente em Assassin's Creed 2. Apesar de não serem maus e de as texturas parecerem realistas, o anti-aliasing não é dos melhores e as cores são ligeiramente esbatidas, por assim dizer. O sistema de física da água também não surpreende.
No entanto, as expresões faciais estão bem conseguidas, e as taxas de FPS's bastante boas, não existindo praticamente qualquer quebra de fluidez.
A jogabilidade permanece idêntica à do jogo anterior, com os controlos bastante familiares. Existem algumas características novas como o facto de ser possível fazer lock-on numa personagem.
Apesar da mecânica do jogo ser excelente, diferente de todos os multiplayer contemporâneos, pode-se tornar algo repetitivo, repetindo-se a mesma linearidade
jogo após jogo. Contudo, isto não significa que é fraco. Pelo contrário, todos os jogadores devem experimentar pelo menos uma vez um dos modos mais intuitivos e originais
online, onde a atenção ao redor é fundamental para se permanecer vivo.
Não se pode dizer muito para já da componente sonora do jogo. As vozes, quase inexistentes sentindo-se apenas nos menus, parecem competentes. A música também se faz notar,
acompanhando bem o ritmo da acção.
Água a cair, lâminas a cortar, bombas de fumo a explodir, está tudo realista, com o som a cumprir a sua função.

Para concluir, este Multiplayer parece que irá roubar muitas horas de jogo, acrescentando uma excelente longevidade a Brotherhood. Traz uma mecânica inovadora e bastante bem conseguida.
Resta esperar para ver se a comunidade o irá receber de braços abertos, ou se irá cair no esquecimento com o passar do tempo.

Assassin's Creed: Brotherhood atingirá o mercado a 19 de Novembro de 2010 para a PlayStation 3 e Xbox 360 e a 22 de Fevereiro de 2011 para PC.




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