[Antevisão] Assassin's Creed: Revelations
























Assassin's Creed é, muito provavelmente, a mais famosa série de um assassino dos tempos antigos da história dos videojogos. É verdade que há outros nomes como Metal Gear Solid e Splinter Cell que são equiparáveis, falando da componente furtiva do jogo, mas nenhum destes tem a solidez histórica que Assassin's Creed nos oferece.
Já foram lançados quatro jogos: Assassin's Creed, Assassin's Creed 2 e Assassin's Creed: Brotherhood, para as consolas caseiras, e Assassin's Creed: Bloodlines para a PSP. Revelations é o último sub-título da série antes de Assassin's Creed 3.

Em Revelations, todos os protagonistas dos capítulos anteriores irão marcar presença, nomeadamente : Altaïr ibn La-Ahad, Ezio Auditore da FirenzeDesmond Miles. Contudo, é o último jogo em que veremos Ezio e que se passa na era Renascentista.
Ezio irá entrar em acção na capital do Império Otomano, Constantinopla na Turquia, a 1511 DC. Irão haver quatro localizações:  Constantin, Beyazid, Imperial, and Galata. Também existirá uma cidade subterrânea de nome Cappadocia, completamente populada por Templários. Por fim, Masyaf, na Síria, será o local para onde Ezio viajará no início do jogo e onde está presente a fortaleza dos assassinos. Ezio descobre que Altaïr guardou na fortaleza um antigo artefacto que, reza a lenda, é uma poderosa arma que poderá terminar definitivamente a guerra entre os Templários e os Assassinos. As chaves para esta arma foram escondidas em Constantinopla.
Ezio poderá reviver as experiências de Altaïr através de ruínas antigas da primeira civilização. Nestes momentos o jogador poderá controlar Altaïr.


Nos tempos modernos, o jogo também continuará a história de Desmond Miles, seguindo os eventos de Assassin's Creed: Brotherhood. Desmond ficará preso no Animus em estado de coma, contudo irá encontrar um sítio secreto chamado Black Room. Neste lugar, Desmond tem de encontrar uma memória-chave que o ligue a Altaïr e Ezio de modo a reconstruir o seu subconsciente fragmentado e a recuperar a consciência.
Durante o jogo iremos encontrar alguns personagens históricos, à semelhança dos capítulos anteriores, tais como Manuel Palaiologos (herdeiro do Império Bizantino), o Príncipe Suleiman (que um dia será um dos maiores sultões do Império Otomano) e seu tio, Príncipe Ahmet.

Revelations contará com a jogabilidade de mundo aberto a que já estamos habituados. Irão haver novidades como a hookblade, quer permitirá deslizar por cabos na cidade (aumenta a velocidade de deslocação 30%) e agarrar inimigos e puxá-los para um ataque poderoso. Uma grande novidade é também as bombas: poderemos criar até 300 combinações diferentes de bombas, utilizando diferentes materiais, e que irão criar um efeito diferente. 


A 3 de Setembro foi lançada na Playstation 3 uma beta multijogador para membros PS Plus e da Uplay. A 8 de Setembro a beta foi tornada pública e deverá terminar a 17 de Setembro. Temos disponíveis nove personagens (The Sentinel, The Vanguard, The Guardian, The Vizier, The Thespian, The Deacon, The Bombardier, The Trickster e The Champion), três mapas (Knight's Hospital, Antioch e Constantinople) e quatro modos de jogo (Wanted, Manhunt, Deathmatch e Artifact Assault).
Tive oportunidade de testar a beta e eis as minhas impressões:
A primeira coisa que notei é que encontrar um jogo é agora muito mais rápido que em Brotherhood. Consegui entrar numa sala com jogadores em menos de um minuto, algo que no jogo anterior se estendia até severos minutos. Podemos agora costumizar o nosso perfil, tal como escolher um avatar e um título e desenhar um emblema, e com opções mais avançadas à medida que subimos de nível. Também temos um sistema de habilidades, perks, killstreaks e deathstreaks. Podemos escolher duas habilidades de um vasto grupo, como o poder de nos camuflarmos, deixar uma bomba que cega temporariamente o nosso perseguidor, deixar uma armadilha no chão, etc. Depois temos os perks, de onde também podemos escolher dois de uma lista, e que nos permitem correr contra a multidão mais tempo sem perdermos o equilíbrio, fazer com que as pessoas se pareçam connosco, entre outros. Por fim temos os killstreaks e os deathstreaks que nos dão bónus e habilidades por matarmos muitas vezes seguidas ou morrer muitas vezes seguidas, respectivamente.
Pessoalmente acho esta adição muito boa, permite ao jogador definir o seu estilo de jogo e ainda dá mais liberdade ao trabalho de equipa, fazendo com que um clã possa criar estratégias do género: um membro fica na base com o perk de se camuflar e outro vai rapidamente buscar o artefacto com o perk correr. Tudo isto adiciona um amplo leque de liberdade de escolha que é muito bem-vinda.


Quanto aos modos, o Wanted é o habitual: temos um jogador que nos persegue e um alvo; não sabemos quem é o perseguidor, pelo que temos de andar despercebidos, mas temos de ter cuidado para não assassinar o alvo errado. Temos duas variantes deste modo, uma de nome Easy Deathmatch, sem a bússola de localização do alvo e sem perks e habilidades, e outra que se chama Free For All, este sim um Deathmatch com todas as habilidades disponíveis. A seguir temos Manhunt, uma variação do Free For All, mas com equipas: uma fica a perseguir e outra a esconder-se; no final do round trocam. Artifact Assault assemalha-se muito ao tradicional Capture the Flag, em que há um artefacto na base inimiga que uma equipa tem de capturar e levá-lo até à sua base. Assim que se entra nas proximidades do artefacto inimigos somos considerados como alvo e, por isso, temos de ser rápidos.
Gostei de todos os modos de jogo, mas há dois que se destacam pela positiva e negativa, respectivamente: o Manhunt é o meu tipo de jogo preferido, pois envolve mais táctia e estratégia do que um simples Deathmatch, mas não gostei do modo Artifact Assault pelo simples facto de que sai muito da mecânica do jogo - a maior parte dos jogadores passa a vida a correr até à base inimiga e volta tão rápido como entrou, destoando muito da jogabilidade furtiva do jogo.

Grau de expectativa
De resto, tenho a dizer que é exemplar a forma como a Ubisoft conseguiu transportar a jogabilidade de Assassin's Creed para o mundo online, é realmente de aplaudir.
Posso dizer que, há primeira vista, os gráficos estão efectivamente melhores que nos jogos anteriores e que os efeitos sonoros e a música no geral continua competente.
Resta esperar para ver o que os jogadores vão achar.

Com lançamento agendado para 15 de Novembro, Assassin's Creed: Revelations irá assassinar o PC, a PlayStation 3 e a Xbox 360.
Esperamos o jogo com grande ansiedade, afinal, quem não gosta de matar templários com estilo?


Cumprimentos,

Lopes.



5 comentários:

Anónimo disse...

Bom trabalho como sempre. Acho que será um jogo muito bom.

Sandu

André Lopes disse...

Obrigado Sandu. E sim, também acredito que saia daqui algo de qualidade.

Cumps.

LastLombax disse...

Assasin´s Creed é um dos melhores jogos da época. Vou aproveitar todos os segundos a jogar com o Ezio...

Anónimo disse...

O meu grau de expectativa está no máximo.
Ainda não li a antevisão mas assim que tiver que tempo leio :D

Joao12pt

Santarosa96 disse...

Acima disto apenas UNCHARTED 3!

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