[Análise] Rage



ANÁLISES




















Numa altura em que os shooters mais esperados do ano estão a ser lançados, Rage promete oferecer uma experiência alternativa com uma jogabilidade que o distingue da concorrência. Os caminhos pelo qual Rage envereda são perigosos e arriscados, mas talvez sejam os únicos que realmente o tornam num jogo único. Será?


Veredicto

Parece que as pré-instalações começam-se a tornar um hábito nos jogos. Rage tem uma instalação obrigatória de 8 GB. Na versão Xbox 360, quem tiver paciência (e espaço disponível) pode optar por uma instalação opcional de 22 GB. Tudo isto seria compreensível, se os tempos de loading ficassem efectivamente menores. Mas a verdade é que me deparei montes de vezes a olhar para o ecrã à espera que o jogo carregasse. Há várias quebras de acção, sobretudo quando entramos e saímos de áreas, em que o loading demora bastante tempo.

Para quem não sabe, a id Software, produtora deste jogo, foi a mesma responsável por grandes fenómenos first-person shooter como Quake e Doom, pelo que as expectativas para este jogo eram enormes. Daqui só poderia sair coisa boa. 
E outra curiosidade é a semelhança deste jogo com Fallout. Já estão a adivinhar porquê, não? Porque a editora de Rage, Bethesda Softworks, é a mesma desta série também bastante conceituada. Portanto, está tudo pronto e direccionado para sair um grande jogo: temos uma excelente produtora, e uma editora responsável por bons títulos.
Vamos lá então...

O protagonista nunca abre a boca para falar
A história de Rage é bastante simples: um asteróide colide com a Terra a 23 de Agosto de 2029, lançando o mundo num caos apocalíptico. Sem esperança de vida, a civilização reúne a porção mais competente da sua espécie (cientistas, físicos, soldados, etc.) e guarda-os em cápsulas (a que chamam Ark), com a missão de repovoarem o planeta depois de a vida voltar a ser estável na Terra. Nós somos um desses humanos.
Contudo, a coisa não é tão simples como parece. O que acontece é que houve efectivamente humanos que sobreviveram à catástrofe e a Authority (um dos inimigos no jogo) anda atrás das Arks para matar todos os sobreviventes das cápsulas. E não se fica por aqui: também há outros inimigos, os Mutants, que são uma espécie de monstros que pilham tudo e controlam algumas terras.
O nosso destino era ser morto mal saíssemos da Ark por um destes Mutants, contudo somos salvos por um sobrevivente humano, do lado dos "bons". E a história basicamente resume-se a isto. Ao longo do jogo iremos encontrar várias facções com um único objectivo (eliminar a Authority e os Mutants) mas com causas diferentes, seja por ganância, por vingança, etc. Também iremos achar uma explicação, já no final do jogo, para como os Mutants surgiram, mas isso deixo para vocês descobrirem.

O enredo de Rage até poderia ser interessante e tornar-se numa boa história. Mas a verdade é que parece que a produtora a introduziu no início como uma espécie de introdução obrigatória, e simplesmente deixou o jogador jogar o jogo sem se preocupar muito em desenvolver o enredo. Haverão alguns pontos interessantes, mas basicamente é sempre o mesmo: o mundo está um caos, é preciso destruir os inimigos, etc. Só no final mesmo do jogo é que a id Software retoma a história e a acaba, de uma maneira simplesmente péssima. Sim, o final do jogo explica muito pouco e é demasiado repentino. Ficamos com aquela sensação de "Mas o que é isto? Já acabou?".

A nossa missão é, portanto, escapar à Authority (visto sermos provenientes da Ark) e ir eliminando progressivamente todas as forças inimigas.

As personagens são bastante carismáticas
Os gráficos de Rage são uma miscelânea de fantástico e mau. Deparei-me várias vezes a olhar para o horizonte do topo de um desfiladeiro. Os gráficos são simplesmente espantosos e o céu e as nuvens são das mais bem produzidos da história dos jogos. É simplesmente fantástico levar com o sol na cara enquanto vagueamos pelos terrenos de Wasteland.
Contudo, a espectacularidade acaba aqui. Assim que nos aproximamos de uma parede, objecto, etc. , as texturas são simplesmente péssimas. Não têm definição nenhuma, arrisco mesmo a dizer que se parecem com as de um jogo de PlayStation 2. Além disso, o seu tempo de carregamento também é muito longo. Olhamos para a frente, as texturas carregam; se voltarmos a olhar para trás, de onde viemos, elas voltam a carregar; e se ainda voltarmo-nos novamente para a frente, as texturas voltam a carregar! Por onde quer que olhemos, haverá aquele tempo de cerca de 1-2 segundos em que os gráficos são péssimos, até que as texturas carreguem e nos possamos deliciar.
Sim, Rage é sem dúvida um jogo simplesmente lindo visualmente, dos melhores desta geração. Contudo, estes visuais soberbos foram conseguidos à custa de elevados tempos de carregamento de texturas, e texturas péssimas quando vistas de perto.

Contudo, os 60 FPS estáveis a que o jogo corre são muito bem-vindos e tornam a experiência muito mais fluída e realista. Há poucos jogos actualmente, para as consolas, que correm a esta taxa de frames per second mas sem dúvida os jogos que o conseguem distinguem-se da concorrência.
As explosões também estão bem feitas, assim como os elementos como o fogo, água, areia (que cobre praticamente todo o mundo, mas que está extremamente realista), etc. Tudo é rico em pormenores e sem dúvida muito bem conseguido.

As expressões faciais não estão más, mas podiam estar melhores. Esqueçam também qualquer tipo de cutscene no jogo, à excepção da inicial e final. Todos os diálogos são feitos in-game com a personagem estável a olhar para nós e a virar a cabeça na nossa direcção enquanto fala. É uma alternativa que acaba por resultar, e deixa a experiência ainda mais imersa, mas que, com o tempo, acaba por se tornar aborrecida e chata. Há pouca "vida" nos movimentos das personagens.
O sangue também está na quantidade certa: nem muito exagerado, nem em jarros de líquido. É o suficiente para enriquecer o visual. Devo também dizer que o design das armas e dos inimigos está bem original e distinto, dando mesmo um ar de jogo "diferente" que acaba por resultar muito bem. Os veículos também estão bem desenhados.

Para concluir, posso dizer que a atenção ao pormenor em Rage é extremamente alta e os visuais simplesmente soberbos. O seu calcanhar de Aquiles é sem dúvida o eterno problema das texturas, que poderá incomodar severamente os menos impacientes.

Rage é um jogo visualmente lindo, não fosse o problema das texturas

A jogabilidade do jogo vai dividir opiniões: por um lado acaba por ser bastante gratificante e até mesmo inovadora; por outro, acaba por ser repetitiva e solitária. Solitária porquê? Bem, basicamente esqueçam qualquer tipo de combate em equipa durante o jogo todo. Quer dizer, há uma secção em que têm companheiros a lutar ao vosso lado, mas que apenas dura uns meros 30 segundos. Fora isso, toda a nossa aventura é uma matança sozinha, como um lobo solitário. Mandam-nos ir eliminar uns tipos naquela zona, nós vamos, matamos 30 Mutants, e regressamos para uma nova missão idêntica. Toda a gente nos manda ir fazer o trabalho sujo enquanto fica sossegadamente a mexer em computadores, a apertar parafusos ou simplesmente sentado numa cadeira. Chega mesmo ao ponto de se tornar ridículo. Até mesmo a missão final somos nós que a temos de ir fazer: somos avisados de que vamos encontrar forte resistência, mas continuamos a ser o pau mandado de sempre.
Julgo que enriqueceria severamente a experiência um pouco de team work em que lutávamos ao lado de companheiros de guerra. Portanto, se são do género que gosta de lutar lado a lado com guerrilheiros com a mesma causa, esqueçam, mais vale investir noutro jogo como Call of Duty ou Battlefield. Por outro lado, se gostam de ser vocês a sujar as mãos sem a ajuda de ninguém, então eis uma boa aposta.

Rage acaba por ser também um pouco repetitivo: as missões são praticamente todas iguais, sendo preciso ir a um sítio eliminar um batalhão de inimigos e voltando para receber mais ordens. Há, de facto, objectivos diferentes nas missões, mas que acabam por ser plantar uma bomba, reactivar alguma coisa, tudo sendo apenas preciso o pressionar de um botão.
A verdade é que a produtora esforçou-se por variar um pouco. Temos missões em que controlamos um carrinho telecomandado explosivo, e até uma secção de tower defense game em que controlamos armadilhas para matar os inimigos. Contudo, estas secções representam apenas uma pequeníssima percentagem comparado com o restante do jogo.

Fora isso, há imensas missões secundárias. Temos também outros extras excelentes, como os jogos de sorte, em que lançamos um dado e se ganharmos recebemos algum dinheiro, um jogo de cartas com monstros e pontuações, e até mesmo um mini-jogo de espetar a faca por entre os dedos sem os ferir. Há uma grande atenção a estes detalhes que acabam por enriquecer bastante a experiência.
Outra grande inovação é o facto de podermos conduzir. Os veículos serão, logo desde o início, o nosso braço direito da aventura. Para qualquer lado que tivermos de ir, a missão é precedida de uma viagem de carro até ao local. Claro que iremos encontrar uns inimigos pelo caminho (sempre nas mesmas zonas) mas nada que uma metralhadora automática ou um lança-mísseis não resolva.
A condução é fácil, mas viciante. Virar, usar o boost, é facilmente dominado pelo jogador, mas acaba sempre por ser divertido. Também as corridas (outro género de missões secundárias) são bastante fáceis de ganhar, mas não deixam de proporcionar uma boa experiência para "desanuviar" um pouco do jogo principal. E em troca ainda ganhar uns créditos de corrida que podemos trocar por melhorias para os nossos carros como armaduras, pneus, armas, etc.
Conduzir é, portanto, um dos maiores atractivos e complementos do jogo.

Conduzir por Wasteland é perigoso, mas gratificante

Vale também a pena explorar um pouco do mapa. As missões são sempre lineares, com portas fechadas ou trancadas para não nos enganarmos no caminho e sabermos sempre onde temos de ir. Contudo, vale a pena dar a espreitadela numa prateleira ou outra para encontrar alguns objectos para vender ou munição. Há ainda a hipótese de abrir algumas portas trancadas com a ajuda de um Lock Grinder que a destranca. Geralmente, encontramos sempre algo de valor do outro lado destas portas. E a grande maioria dos inimigos também deixam coisas, pelo que convém, sempre que matarmos alguém, ir revistar o seu corpo. Na maioria das vezes encontramos dinheiro, mas sabe-se lá o quão afortunado aquele tipo era em vida.
A varieadade de armas também é bastante boa. Temos à nossa disposição desde a habitual pistola a uma sniper, uma besta, shotgun, lança-mísseis, e até mesmo uma minigun que recebemos antes de partir para a missão final. E, como se não bastasse, praticamente todas as armas têm mais do que um tipo de munição. A besta, por exemplo, para além das flechas normais, também tem flechas electrizadas (bastante úteis quando os inimigos estão na água), flechas com veneno que nos permitem controlar o inimigo antes de o fazermos explodir, e flechas explosivas. Já a espingarda automática, por sua vez,  tem munições normais e outras que infligem mais dano a inimigos com armadura. A shotgun também tem várias munições, dentro as quais até explosivas. Cada tipo de munição é mais adequado a um tipo de inimigo, pelo que esta característica torna o jogo mais táctico e estratégico.
Há também o wingstick, uma espécie de boomerang que lançamos aos inimigos que lhes corta automaticamente a cabeça. Se tudo correr bem, há uma hipótese de esse wingstick regressar às nossas mãos, permitindo o seu uso novamente.

Além disso, podemos ainda construir coisas. Com os vários objectos que vamos apanhando pelo mundo, podemos constuir Lock Grinders, poções curativas, flechas com veneno e até carrinhos telecomandados explosivos. Conseguimos perceber que a id Software pretendeu dar um toque de RPG ao jogo, assemelhando-o ao Fallout. Acaba por resultar bastante bem.

Fiquei com pena de haver muito poucas batalhas de bosses. Ao todo, senão me engano, julgo que foram não mais do que três. E, para piorar ainda mais o cenário, matá-los é extremamente fácil e monótono. Esperava que houvesse finalmente um monstro desafiante na missão final, mas esqueçam.

O jogo acaba por ser um bocadinho demasiado fácil. Isto, sobretudo, devido ao sistema de morte. Ao contrário da grande maioria dos jogos, em Rage nós temos disponível um desfibrilador (dois mais à frente na campanha) que, cada vez que somos mortos, podemos usar para voltar à acção com a vida máxima e até electrocutando inimigos próximos. Para conseguirmos realizar com sucesso esta operação, temos de fazer uma sequência de botões que vão aparecendo no ecrã de modo a maximizar a energia com que regressamos. Além disso, depois de termos gasto os desfibriladores e enquanto esperamos que estes recarreguem (sim, eles são infinitamente reutilizáveis) podemos tomar poções curativas que são facilmente encontradas pelo jogo todo.
Morrer definitivamente em Rage, é portanto, tarefa difícil.

Usar a besta é, acima de tudo, divertidíssimo

Não podia terminar esta secção sem mencionar a excelente inteligência artificial dos inimigos. São várias as vezes em que estes nos tentam flanquear, dificultando-nos a vida. Também se colocam estrategicamente atrás de companheiros que têm um escudo, fazendo com que a nossa linha de fogo seja muito pequena. E outro pormenor excelente é que, quando eliminamos quase a totalidade de um grupo, os restantes começam a fugir e a recuar em retirada. Muito bom. Além disso, se acertarmos na perna de um inimigo, por exemplo, este começa a coxear para trás e a fugir. Poucos jogos permitem diferentes animações consoante o sítio onde acertamos. Rage é um deles.

Por fim, posso dizer que a jogabilidade de Rage é efectivamente repetitiva e solitária. É um facto que o jogo se começa a arrastar no final e acaba por ser um teste à nossa paciência.Contudo, há um monte de missões secundárias, mini-jogos e variedade de armas e munição que acabam por enriquecer imenso a experiência. 

Os inimigos com escudo são tramados...

A música de Rage, em especial o tema principal, está bastante bem conseguida, enquadrando-se perfeitamente no tema do jogo. O tom da música acelera quando estamos num confronto de inimigos, abrandando assim que os eliminamos. Há também aquele habitual som de suspense nos momentos em que percorremos quartos e túneis desertos, antes de sermos invadidos por um Mutant que nos assusta.
As vozes também são muito boas, encaixando muito bem na personagem que encarnam.

O som das armas e explosões também está muito bem conseguido. Assusta sempre um pouco quando ouvimos os gritos e grunhidos dos inimigos, antes de aparecerem bem à nossa frente.
Não há muito mais a dizer, fica apenas a promessa de que, em termos de som, Rage consegue sem dúvida impressionar.

Demorei pouco mais de 10 horas a completar a campanha, no modo de dificuldade Normal. É uma longevidade bastante boa para um shooter, tendo em conta que muitos outros se ficam por metade. Contudo, tal como acima foi mencionado, estas 10 horas são repetitivas e acabam por se arrastar no último quarto do jogo.
Há imenso para apanhar e coleccionar na campanha, que incentiva a uma segunda investida. Também há outros modos de dificuldade mais difíceis (Hard e Nightmare), que irão adicionar mais vida aos inimigos e torná-los ainda mais agressivos e perigosos.

Depois temos ainda um modo cooperativo, no qual podemos jogar online ou em ecrã dividido umas missões extra. Existe também um modo multijogador que se baseia nas corridas de carros. Existem alguns modos, como capturar fragmentos, corrida habitual, ou simplesmente destruir o número máximo de jogadores inimigos. Esta componente acaba até por ser divertida, com o desbloqueio de extras em níveis mais avançados a incentivar o progresso. Contudo, consideraria o multiplayer de Rage mais como uma adição do que uma componente crucial do jogo. Está lá, entreterá alguns jogadores, mas não é o principal.

Concluindo, Rage é um jogo visualmente magnífico, à excepção da grande falha das texturas. A jogabilidade pode ser um pouco repetitiva, sobretudo nas horas finais, mas agradará bastante àqueles que procuram uma experiência solitária, sem o aborrecimento de se preocupar com companheiros de equipa. Alguns irão adorar o jogo, outros ficarão-se pelo "Meh, é divertido".

Rage é um jogo bastante solitário


Se não fosse o elevado tempo de carregamento de texturas e o facto de estas serem horríveis de perto, Rage era um dos jogos mais bonitos desta geração. O céu e as nuvens são simplesmente sublimes e a predominante paisagem de desfiladeiros pós-apocalípticos está fantástica.
É muito bem-vinda a taxa estável de 60 FPS, tornando a experiência muito mais fluida.
Explosões e elementos naturais bem conseguidos.



O sistema/mecânica de tiro é boa e viciante, mas o grande problema é a falta de variedade de missões. O jogo acaba por se arrastar no último quarto, tornando-se cansativo e chato.
Contudo, o enorme leque de armas, munições, inimigos, missões secundárias e mini-jogos acabam por colmatar em parte esta falha. Também as corridas de carros permitem "desenjoar" um pouco.
Alguns irão achar o jogo demasiado fácil.



A música está muito bem conseguida e enquadra-se bastante bem no jogo, acelerando quando é preciso, e abrandando quando a zona está livre de inimigos. Peca mesmo por muitas vezes se repetir.
Som das explosões e tiros bem realistas. E também é de louvar o competente trabalho vocal.



As 10 horas da campanha irão entreter por um bom bocado, se conseguirem não se aborrecer com a falta de variedade de missões. Temos também um modo cooperativo, que poderá atrair os que gostem do género, e ainda um modo multijogador cujos fãs de motores acharão piada.
Há ainda um enorme monte de coleccionáveis na campanha.




Rage é um bom jogo, que serve muito bem para "desenjoar" da habitual experiência first-person shooter. Os gráficos são, para todo o efeito, impressionantes e a jogabilidade à "lobo solitário" acabará por agradar a muitos fãs deste género. Contudo, o facto das missões serem repetitivas (apesar dos esforços da produtora por introduzir missões secundárias e mini-jogos) acaba por torna o jogo monótono e fazer com que este se arraste no fim. Fim esse que acaba por ser muito repentino, terminando uma história pouco recheada em si.
Contudo, é uma aposta de peso no mercado e que vale bem a pena uma espreitadela.

Há monstros bem maiores que outros

PS: Agradecemos à loja GamingReplay por nos ter fornecido o jogo desta análise.


Cumprimentos,

Lopes.



4 comentários:

Anónimo disse...

Muito fixe !!! é bom esse site do gamingreplay ???

Sandu

André Lopes disse...

Totalmente Sandu, podes confiar. Até hoje chegou-nos tudo sempre impecável.
E os preços são muito mais baratos.

Cumps. ;)

Anónimo disse...

Ok, olha as encomendas podem ir fora de Portugal ?? tipo Canada, ou países mais distantes...

Sandu

André Lopes disse...

@Anónimo

Isso já não sei, mas penso que sim. É uma questão de os contactares:
http://www.gamingreplay.com/site/index.php/contacts

Cumps.

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