Especial PlayStation Vita



ESPECIAIS



O Gamer Source esteve a testar a nova portátil da Sony no passado dia 18 de Dezembro e queremos-te contar a nossa experiência.

A convite da Sony Portugal, estivemos no passado dia 18 de Dezembro no Parque das Nações a testar a PlayStation Vita, a novíssima portátil da Sony que deverá chegar ao mercado europeu a 22 de Fevereiro do próximo ano (apesar de já ter sido lançado há poucos dias no Japão). O evento era aberto ao público, qualquer um que por lá estivesse a passar e se interessasse em testar a consola podia-o fazer, contudo tivemos a oportunidade de testar alguns exclusivos apenas acessíveis aos media e a explicações/apresentação da Vita pelo responsável presente no local.

Foi a primeira vez que pegámos na consola e a experimentámos e, devo dizer, a primeira experiência foi bastante positiva. Aqueles que, como eu, gostam de ter alguma coisa com peso na mão de certeza se sentirão agradados pelo peso da Vita, que é um pouco mais pesada que a PSP. A portátil é também bastante ergonómica, "encaixando" bem na mão e com um design bonito.

O primeiro jogo que experimentámos foi Uncharted: Golden Abyss, e, podem confiar, os gráficos estão tão bons como dizem os rumores. Ainda não conseguem igualar os de uma PlayStation 3, é verdade, mas não perdem por muito e para algo que cabe na nossa mão é sem dúvida impressionante. Havia dois níveis à nossa escolha, um que se focava mais em troca de tiros e outro que aproveitava as capacidades e inovações da PS Vita. Como crianças com um brinquedo novo na mão, optámos pela segunda hipótese. À primeira vista, os controlos funcionam bastante bem (os dois analógicos são uma adição muito bem-vinda) e os dois ecrãs tácteis, um frontal e outro traseiro, têm um tempo de resposta excelente.

Os gráficos sem dúvida impressionam

O nível passava-se na selva e tínhamos de escalar uns declives, passar por uma ponte, balançar em cordas, etc. Típico das zonas de exploração a que estamos habituados em Uncharted. Não econtrámos, portanto, nenhum inimigo pelo caminho, mas as capacidades da Vita foram bem aproveitadas: para escalarmos podemos usar o painel táctil traseiro, simulando a escalada com os dedos; para balançar a corda podemos abanar a portátil imitando o movimento; e para descobrir mapas e passar enigmas basta rasparmos o papel com o dedo no painel táctil dianteiro, imitando uma "raspadinha". Este uso das capacidades da portátil acaba por se tornar um extra, algo que pode tornar a experiência mais interactiva e imersa, mas que não deverá ser o foco principal do jogo.
Podem esperar um bom jogo daqui, sem dúvida Golden Abyss irá surpreender.

De seguida experimentámos Resistance: Burning Skies. A jogabilidade mantém-se bem fiel à série, assim como o tipo de inimigos. Continuam a aparecer-nos quimeras pela frente e fazemos uso das armas tradicionais como a Bullseye para os eliminarmos. A principal novidade é o machado que pode ser usado para matar bicharocos como também para abrir passagens outrora bloqueadas. Podemos usar o machado tocando no ícone no ecrã. Também podemos atirar granadas deslizando o dedo.

Depois fomos testar alguns jogos mais arcade, que se focam mais nas potencialidades da Vita. Jogámos um em que controlávamos o relevo de um pequeno jardim, criando montes que façam uma bola chegar ao local. O pior é mesmo os robôs pelo caminho, que se nos apanham nos dão um valente choque. Há um bastante engraçado (e esquisito, para quem nos vê) em que temos de controlar a câmara da Vita para disparar contra monstros, tendo como pano de fundo o sítio onde realmente estamos. No fundo, a Vita aqui funciona como uns "óculos" especiais que nos permitem ver naves inimigas ao nosso redor; a nossa função é destruí-las todas. Irão dar-se muitas vezes a mexer a portátil que nem loucos para seguir os inimigos. Por vezes ficamos com musgo no ecrã; basta passar o dedo para o limpar. Estes minijogos todos encontram-se num único jogo, chamado Little Deviants.
Há também um que nos manda fazer as coisas mais excêntricas, como acordar um tipo com água, dizer umas palavras, enfim, tudo o que possam imaginar. O pior é que temos pouquíssimo tempo para descobrir o que temos de fazer e, muitas vezes, perdemos acabando  sendo gozados pelo jogo. 

Little Deviants aproveita de forma exemplar as capacidades da Vita

Estão também presentes jogos de puzzle, ao estilo de Limbo, criado pela própria Santa Monica. Neste temos de controlar um pequeno ser e percorrer várias salas, fazendo uso dos painéis tácteis. O conhecido Wipeout também marcará presença, contando com a jogabilidade veloz e com adrenalina característica do jogo. Poucas são as utilizações das funcionalidades da Vita, mas os fãs da série gostarão do jogo.
Estava também disponível um jogo de luta meio estranho. Podíamos criar uma personagem (tiramos uma foto e ele reconhece os pontos todos e cria o lutador parecido connosco) e usar os golpes mais parvos, como dançar para derrubar o adversário. Os combates passam-se em cenários reais, com fotos, e temos de ir mexendo a Vita para acompanhar os lutadores e para que estes não saiam do ecrã. Os golpes estavam maus e pouco realistas, mas não deixa de ser engraçado e uma ideia interessante.

Todos estes jogos acima mencionados acompanharão o lançamento da PS Vita, à excepção de Resistance: Burning Skies que ainda não tem data de lançamento confirmada.

Para concluir, podemos afirmar que a primeira experiência com a Vita se mostrou positiva e acreditamos que as potencialidades que a portátil tem podem torná-la numa aposta fortíssima do mercado. Todos os controlos e os painéis tácteis funcionam perfeitamente, pelo que não há razões de queixa. O que irá ditar o futuro da Vita será mesmo as produtoras e a sua capacidade para inovar e trazer ideias para a portátil.

Fiquem embaixo com a reportagem do evento. Agradecimentos ao responsável do local, Filipe Marques, que se mostrou sempre disponível e atencioso.



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