Estamos naquela altura do mês em que no Gamer Source vos recomendamos um jogo bem barato e que possivelmente ainda não ouviram falar, ou se ouviram, ainda não tiveram oportunidade de o jogar. Num mês de Outubro atipicamente quente, trago-vos um jogo também atípico e inovador.
E o “Recomendado do Mês” é Sequence.
Sequence é o primeiro jogo da pequena
produtora indie Iridium Studios, formada por apenas dois norte-americanos, Jason
Wishnov e Wendi Chen. Segundo o que podemos encontrar no site da Iridium, os
seus principais objetivos incluem gameplay inovador, histórias cativantes,
visuais criativos e foco na qualidade. E desengane-se quem pensa que isto tudo
não passa de marketing e conversa fiada para investidores. Logo no seu primeiro
jogo, Jason e Wendi conseguiram completar quase tudo o que se propuseram a fazer.
Talvez o que salta mais à vista
quando começamos a jogar Sequence é o seu gameplay inovador. Numa indústria em
que jogos rítmicos ou de música são cada vez mais direccionados a um público
casual, o jogo da Iridium apresenta-se como uma nova visão do género. Ou diga-se,
uma nova visão de dois géneros, porque Sequence é na verdade um rythm role-playing game. Completo com grinding, sistema de níveis, stats e tudo o que se
tornou um marco no género.
Explicar Sequence em texto ou
mesmo em formato audiovisual é bastante complicado. Isto porque nunca joguei
nada assim. No jogo temos inimigos que teremos de defrontar, e a forma de o
fazermos é através de três painéis. Temos o painel de defesa, de mana e o de
feitiços. No de mana, estão sempre a correr teclas ao som da música que podemos
carregar para a nossa mana aumentar. Mana essa que é utilizada no painel dos
feitiços para atacar o nosso adversário, feitiços que temos de ser nós a
ativar. O painel de defesa é onde nos poderemos defender de eventuais ataques
dos nossos adversários. Quando a nossa vida ou a do adversário chega ao fim, o
combate também.
Confuso? Explicado talvez, mas há
que dar os parabéns à Iridium por fazer um jogo que se torna tão intuitivo tão
rapidamente. Portanto, podemos dizer que os alunos Jason e Wendi estão
totalmente aprovados no que toca a gameplay inovador. Quanto à história
cativante, tenho que dizer que com o cenário apresentado, a história até que é interessante.
Em Sequence somos Ky, um recém-graduado de 24 anos que acorda numa misteriosa
torre. Ao longo da sua jornada terá a companhia de uma misteriosa voz que
rapidamente lhe dirá que terá de chegar ao cimo do edifício e que nunca ninguém
conseguiu fazê-lo.
Tem consigo alguns clichês como o
da amnésia, tão utilizada na indústria, mas este duo de personagens é
interessante e muitas vezes engraçado, assim como os inimigos que vamos
encontrando. Algo estereotipados, mas muitas vezes hilariantes. Resumindo, a
história entretêm, mas não é o forte de Sequence. A direção artística, que
ficou a cargo de Wendi é bastante interessante. É mais um aspeto do jogo que se
apresenta diferente do que é comum na indústria.
Os inimigos do ponto de vista
visual ora são completamente desinteressantes (chegamos a lutar contra nuvens
de chuva), ora são cativantes (especialmente os bosses de cada nível). A música
do jogo é bastante satisfatória. O único problema é que no meio de tanto
grinding, vamos ouvir a mesma durante demasiado tempo, o que se pode tornar
cansativo. Sai um "satisfaz mais" para Wendi! Quanto ao foco na qualidade, não há
dúvida. Pelo preço pedido, este jogo é obrigatório para os fãs de jogos de
ritmo.
- Plataformas: Xbox 360 e PC
- Lançamento: 5 de Maio de 2011
- Género: Rythm RPG
- Demo: Na Xbox sim, no PC não
- Preço: 3,99€ ou 240 Microsoft Points
- Duração: 10h-12h
- Número de jogadores: 1 local
Categoria:
Especiais,
Recomendado do Mês
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário