INÍCIO
A convite da Sony Portugal, o Gamer Source deslocou-se a Santos (em Lisboa) no passado dia 19 de Novembro para um primeiro contacto com a PlayStation 4 e vários dos jogos que serão lançados para a consola.
Esta foi a primeira vez que experimentámos a nova consola da Sony, pelo que as nossas expectativas (e ansiedade) não podiam estar mais altas. O local proporcionado aos jornalistas estava muito bem arranjado e familiar; o espaço estava transformado de forma a dar um aspecto caseiro e confortável a todos os presentes, o que resultou muito bem.
Vários eram os jogos disponíveis, mas como é óbvio eram mais jornalistas que consolas, pelo que não tivemos oportunidade de testar todos os jogos em exibição. Contudo, conseguimos experimentar a maioria e os mais importantes.
The PlayRoom é uma espécie de jogo de introdução à câmera da PlayStation 4. Vem com todas as consolas, mas só o poderão jogar se tiverem este acessório, vendido em separado (ou num dos pacotes com a consola). Não tem muito que se lhe diga: dá para jogar o clássico Pong com outro jogador através do touchpad, interagir com bonequinhos no ecrã através da câmera, e pouco mais. Entretém um pouco, mas é só uma introdução à consola.
Knack é um dos exclusivos de lançamento da PS4. É, no entanto, aquilo que se esperava: um jogo típico de plataformas, em que vão aparecendo alguns inimigos e puzzles no ecrã. Irá entreter os mais pequenos, outros irão achar aborrecido.
Assassin's Creed 4: Black Flag está visualmente impressionante, devo dizer, mais do que esperava. Como é óbvio, os jogos multi-plataformas, que são lançados também para a geração anterior, irão aproveitar muito pouco das capacidades visuais das novas consolas (a maioria são ports mal feitos ou à pressa). Contudo, Black Flag é notoriamente mais bonito que ao que estamos habituado. Claro que aproveita muito pouco do potencial da PS4, mas já é suficiente para justificar a compra da versão mais avançada.
Call of Duty: Ghosts, por outro lado, já não é assim. A jogabilidade mantém-se igual à da versão PS3 (tal como Black Flag) mas a transição de gráficos é muito pouco visível. Algumas texturas estão melhores, a definição está mais alta, há mais partículas no jogo, mas a verdade é que um jogador desatento não se aperceberá se está a jogar numa PS3 ou PS4. Atenção: não se trata de falta de potencial da PS4 (antes pelo contrário!) mas sim de má optimização e aproveitamento por parte da Infinity Ward.
FIFA 14 foi sem dúvida o que mais nos surpreendeu. Não pelos gráficos, porque esses, mais uma vez, estão pouco melhores que a geração actual, mas sim pela jogabilidade. O novo motor EA Ignite (exclusivo da PS4 e Xbox One) torna tudo muito mais realista e gratificante, ao mesmo tempo que dá uma atenção ao pormenor louvável. Se são fãs de futebol e planeiam adquirir uma PS4, FIFA 14 tem de estar na lista de jogos a ir para casa.
Gostávamos também de ter experimentado Killzone: Shadow Fall mas, por razões óbvias, esse estava sempre ocupado. Outro aspecto que nos agradou muito é a nova ergonomia do DualShock 4: é sem dúvida muito mais confortável para a mão e os analógicos e gatilhos já não escorregam tanto. Sem dúvida uma evolução.
Para concluir, o pouco que pudemos experimentar permitiu-nos ter um cheirinho da nova geração da Sony e o seu potencial. Como é óbvio, estamos ainda nos primórdios de vida da PS4, e os primeiros jogos a saírem não irão reflectir todo o potencial gráfico (e não só) da consola. Por esse mesmo facto, os jogos que experimentámos não nos deixaram de queixo caído, mas foram o suficiente para percebermos que a PS4 tem muito potencial e basta darmos algum tempo para que grandes produtoras (como a Naughty Dog, e o que fez com a série Uncharted na PS3) peguem "a sério" no sistema e façam maravilhas videojogáveis.
Vamos tentar trazer-vos uma análise mais detalhada quando a consola for oficialmente lançada (chega a Portugal a 29 de Novembro). Agradecimentos à equipa da Sony Portugal, que se mostrou sempre atenciosa e cordial durante o evento.
Embaixo podem ver a galeria de fotos.
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