Razer BlackShark - Análise



ANÁLISES



Testámos o headset da Razer inspirado nos auscultadores militares utilizados pelos pilotos de helicópteros de combate - os BlackShark. São assim tão bons como aparentam?

Veredicto

Como seria de esperar, o que mais se destaca nos Razer BlackShark é o seu design fora do comum. A sua construção em metal com um acabamento em couro sintético na parte de cima confere-lhe um visual certamente diferente do que já vi. Tal como é prometido, são sem dúvida inspirados nos headsets militares, com fios a sair por todos os lados.

No entanto, há um aspecto que não achei muito prático: cada vez que quisermos ajustar os auscultadores para encaixarem bem nas nossas orelhas, temos que desenroscar com os dedos uns parafusos grandes de cada lado, ao invés de outros headsets tradicionais retráteis. Alguns acharão até melhor, visto que é uma maneira mais permanente de fixá-lo à nossa medida, mas pode ser um pouco incómodo caso sejam várias pessoas a usá-lo.


O que já achei bastante prático foi o facto de podermos desafixar o microfone e ficarmos com uns headphones mais leves e menos espaçosos. É também uma excelente forma de permitir levá-lo para todo o lado enquanto ouvimos música no telemóvel, por exemplo.

E, por falar em ouvir música no telemóvel, os Razer BlackShark facilitaram bastante a vida do utilizador. O cabo jack com as entradas do áudio e do microfone (o típico verde e rosa) vêm numa extensão para quem quiser usar o headset no PC. Caso seja simplesmente para ouvir música na rua, por exemplo, o cabo fixo ligado ao headset só vem com uma jack de áudio normal.


Em termos de especificações técnicas, os BlackShark não impressionam. É um headset estéreo 2.0, algo bastante ultrapassado para os dias que correm. Contudo, para aquilo a que se compromete, a sua qualidade é bastante boa. Os graves sentem-se bastante bem e, apesar de não termos o surround imersivo que os auscultadores melhores nos proporcionam, acaba por ter uma boa qualidade de som.

Além disso, os BlackShark fazem um bom trabalho em isolar o som do exterior, permitindo que nos foquemos mais no jogo ou em ouvir música. Também são confortáveis, embora um pouco pequenos, pelo que algumas pessoas com orelhas maiores que o normal possam sentir algum desconforto. Sobretudo se usam óculos.


Outro ponto negativo que tenho de mencionar é a falta de um controlo de volume integrado, ou um botão para desligar/ligar o microfone, algo praticamente essencial num headset para gaming. E o micro em si não é dos melhores, com uma irritante interferência de fundo (pelo menos no produto que testámos, pode ter sido um defeito).

Se levarmos em consideração todos estes pontos fortes e fracos, e levando em conta que os BlackShark estão à venda actualmente por cerca de 115€, não podemos deixar de admitir que é um headset excessivamente caro. Há opções bastante melhores (incluindo com som surrond 7.1) no mercado pelo mesmo preço, e até mais barato, pelo que não vejo muita razão para optarem pelos BlackShark a não ser que sejam fãs incondicionais da Razer e tenham adorado o design. Mas não deixam de ser uns excelentes headphones para aquilo a que se comprometem.


Sistema de pontuação
O Razer BlackShark é um excelente headset, bonito e com uma boa qualidade de áudio para aquilo a que se compromete. Infelizmente, o seu preço excessivo e alguns pontos negativos acabam por torná-lo pouco viável quando comparado com outros auscultadores  para gaming no mercado.



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