Hyrule Warriors: Legends - Análise



ANÁLISES

















No ano passado, a Nintendo e a Koei Tecmo combinaram duas coisas que os Japoneses adoram: jogos Mosou e The Legendo of Zelda. O resultado foi Hyrule Warriors, um exclusivo para a Wii U que permitia que os jogadores derrotassem ondas e ondas de inimigos no papel de Link e alguns dos seus aliados. Mas agora estamos em 2016 e pelos vistos a Nintendo decidiu trazer o mesmo conceito, mas desta vez portátil, com Hyrule Warriors: Legends. Mas será que este jogo faz jus ao seu nome na Wii U, ou será apenas um flop para a indústria de videojogos?

Veredicto

Antes conhecido como exclusivo para a Wii U, Hyrule Warriors: Legends faz o salto para as consolas portáteis da Nintendo, com novos níveis, temas musicais, novas localizações e novas personagens. O jogo em si está cheio de conteúdo que faz com que seja aceite nos pequenos ecrãs, mas sente-se mais confortável na New Nintendo 3DS.


“(...) isto pode preocupar o pessoal que ainda tem as primeiras 3DS, porque infelizmente a versão antiga corre a um framerate que não é muito recomendado (...)”


Tal como outros, este título foi desenvolvido mais com o poder da New Nintendo 3DS e do seu irmão mais robusto, a New Nintendo 3DS XL, e isto pode preocupar o pessoal que ainda tem as primeiras 3DS, porque infelizmente a versão antiga corre a um framerate que não é muito recomendado (posso estar a falar de talvez uns 15 a 20 fps). Isto faz com que isso já seja um ponto negativo para este jogo e que implica gastar mais dinheiro numa nova versão da consola para conseguir jogá-lo. Para os iniciantes que querem experimentar o jogo, Hyrule Warriors e Hyrule Warriors: Legends são jogos que caem na secção Mosou (onde tem estado presente durante muitos anos com Dynasty Warriors, Samurai Warriors, entre outros) onde o jogo faz com que possamos escolher uma personagem a nosso gosto e que derrote ondas e ondas de inimigos num determinado mapa.


Este tipo de jogos faz com que tenhamos múltiplos objectivos, como conquistar pontos de interesse ou até mesmo guardar NPC’s importantes para o bem da missão. Hyrule Warriors: Legends conseguiu mudar um bocado o jogo, fazendo com que a acção se passe em Hyrule em vez de ser no Japão Feudal ou outro lugar qualquer, e nota-se no resultado como uma série destas consegue mudar um estilo desta maneira. Claro que os fortes ainda existem e parecem simples por design, mas parecem mais divertidas quando as tentamos conquistar e mais interessantes quando estas mesmas têm inimigos memoráveis do franchise de Legend of Zelda.

Nota-se no desenvolvimento o que a equipa fez a Hyrule Warriors: Legends, como a implementação de algumas correcções e de uns pequenos ajustes ao jogo, a adição de novas personagens e dos seus respectivos sítios. Para começar, os jogadores agora podem teletransportar-se para as famosas Owl Statues, usando a Ocarina, o que é bom para quem quer recuperar tempo ou ir a um sítio sem demoras. Ter mais do que um herói no boss de cada nível pode-te beneficiar como teres a barra de magia cheia ou um aumento de dano, e ainda a possibilidade de dar ordens aos mesmos ou até mesmo controlá-los com um simples toque na personagem que queremos jogar. 

O modo Adventure (onde usa o mapa do jogo original da NES) contribui com mais desafios e com a nova inclusão de fadas, onde estas podem ser apanhadas e treinadas para as podermos levar para o campo e podem ter várias funcionalidades como dar mais vida ou até mesmo dar um impulso de dano. Mas para isso, temos de as tratar e de alimentar, assim como equipá-las com fatos que encontramos ao longo do jogo, o que faz com que este sistema em si se torne uma espécie de Nintendogs versão fadas.


Neste jogo teremos 6 novas personagens para jogar (Toon Link, Tetra e King of Red Lions de Wind Waker, e Skull Kid de Majora’s Mask), dando maior ênfase a Linkle, uma jovem rapariga que toma conta de Cuccos (raios partam essas galinhas) e que pensa que é uma reencarnação do Hero of Time. Quando ouve a notícia que Hyrule Castle está sob ataque, esta mesmo agarra no seu equipamento e parte para uma aventura que ela nunca se esquecerá... e é aqui que começa um problema meu com a personagem. A maneira como ela é introduzida na história principal é bastante boa, mas fazer com que a personagem tenha um Q.I. questionável porque esta mesmo não sabe ler placas de indicação, faz com que esta personagem possa ser uma mais-valia para o jogo em si, mas com duas bestas que fazem bastante dano e que talvez vai fazer com que as jogadoras gostem dela. Ela bem que poderia ser uma personagem principal para variar, em vez de ser sempre o Link. 


“Quando ouve a notícia que Hyrule Castle está sob ataque, esta mesmo agarra no seu equipamento e parte para uma aventura que ela nunca se esquecerá... e é aqui que começa um problema meu com a personagem.”


Outra coisa que notei é que quem comprar esta versão, poderá importar estas personagens para o jogo da Wii U através dum código. Só que para mim, não seria necessário, o que me deixa a desejar se quero ter estas personagens na Wii U, porque se só é isto, deixa um pouco a desejar, pois poderiam ter feito algo mais e, a meu ver, foi uma oportunidade desperdiçada no que toca a possíveis inovações.

Quando joguei o jogo na Wii U, senti que apesar de ser divertido durante um tempo, começava a tornar-se um bocado aborrecido por causa de um gameplay repetitivo, onde se fazia sempre o mesmo. Agora, na versão agora portátil, sinto o mesmo, só que em pequenas doses porque não precisas de estar sempre ligado, quando podes simplesmente fechar a consola e pôr no repouso, para mais tarde voltar a jogar onde estavas (desde que pelo menos tenha bateria), mas ainda noto que algumas coisas se mantiveram do port da Wii U.



Apelando ao visual cel-shaded da série Wind Waker para um port da Wii U, os visuais dão-nos uma imersão de cores vivas e detalhes bem pormenorizados das personagens tais como os mapas, ao contrário do seu primo que com um visual mais real mas com cores insípidas.



Não é perfeito, apesar de ser bastante activo e cheio de acção pode-se tornar repetitivo e o gameplay poderia ter sofrido algumas melhorias. Porém, para um jogo portátil, aguenta-se bem, pelo menos na New Nintendo 3DS.



A música envolve-se em torno de todo o jogo, desde as vozes das personagens (pelo menos os gritos, se quiseres considerar isso como vozes), até aos temas dos mapas e mais os temas das personagens que assentam bem em cada um.



Neste tipo de jogos, mesmo que se acabe o modo de história, ainda existe o Modo Adventure e mais todas as armas e melhorias para as personagens, portanto este jogo tem muito conteúdo para se desbloquear, o que irá fazer com que percas algum tempo por aqui.


Sistema de pontuação
Com tudo dito, Hyrule Warriors: Legends é interessante e pode apelar a alguns e aborrecer a outros. Este género não é algo que chame muito à atenção, e mesmo com a inclusão de Link e companhia, isso pode não mudar. Se gostas deste tipo de jogos, aconselho que primeiro arranjes uma New Nintendo 3DS, e depois é que penses em arranjar este jogo, caso sejas fã do género.e



0 comentários:

Enviar um comentário

Mensagens Recentes Mensagens Antigas Página Inicial