Experimentámos a Switch e... adorámos!



ESPECIAIS



Clica para ver a nossa reportagem em vídeo!


A consola vem com os dois
Joy-Con removíveis
"Quando, onde e como quiseres", é este o moto que a Nintendo decidiu eleger para a sua nova consola, a Switch, que chega a Portugal já no próximo dia 3 de Março. Tivemos em mão a consola pela primeira vez numa manhã de segunda-feira, a convite da Nintendo Portugal e, tal como o sol que decidiu brindar Lisboa naquele dia, a experiência foi radiante.

Depois duma época algo conturbada com a Wii U, que teve os seus altos e baixos, esta nova Switch parece certamente ser um passo na direcção certa. Pela primeira vez o híbrido consola-portátil parece funcionar sem que um dos dois mundos fique mais prejudicado que o outro.

A apresentação iniciou-se com uma breve explicação de como nasceu o conceito da Switch e o que a distingue no mercado, algo que todos os presentes já muito provavelmente sabiam mas que serviu para nos abrir o apetite para mexer na consola.


“Pela primeira vez o híbrido consola-portátil parece funcionar sem que um dos dois mundos fique mais prejudicado que o outro.”


O primeiro jogo que experimentámos foi o 1-2 Switch. Digo jogo mas talvez devesse chamar "colecção" porque literalmente é um cardápio de mini-jogos que servem para mostrar um pouco do que a Switch é capaz e fazer divertir os amigos.

São 28 mini-jogos mas só pudemos experimentar quatro. O de ordenhar a vaca é absurdamente hilariante e é perfeito para pregar uma partida a dois amigos que vão lá a casa dizendo "puto, vem aqui experimentar este jogão, senta-te aí à frente do Zé que eu vou só buscar a câmera".


Sim, parece ridículo. Sim, é hilariante.
Já o do duelo do faroeste é engraçado e serve para testarmos os nossos reflexos. O de contar as bolas num paralelepípedo pareceu-nos um pouco mais complicado do que estávamos à espera e, por fim, o de abrir um cofre também entreteve.

No geral, parece-nos uma colecção perfeita para termos lá em casa e quebrarmos o gelo naquelas festas de família chatas porque literalmente todos conseguirão pegar e jogar. Mas, pelo preço a que irá ser vendido, não deverá ser a primeira escolha dos jogadores que procurem uma experiência a sós.

De seguida veio Splatoon 2, numa partida de 4 vs. 4. Quem jogou o primeiro vai-se sentir em casa pois parece ser uma continuação directa com as mesmas mecânicas-base. Destaque para o facto de suportar até 8 consolas a jogarem ao mesmo tempo em lan, ou seja, podem juntar 8 amigos lá em casa e se cada um trouxer a sua Switch podem jogar todos juntos. Aqui, mais uma vez, nos apercebemos de uma das grandes vantagens da consola: as lan parties nunca foram tão fáceis, literalmente só temos de trazer a Switch no bolso.


Mario Kart 8 é um aprimoramento do já por si excelente Mario Kart 8 da Wii U. Do que pude jogar (apenas uma corrida), a única coisa que notei de diferente é a possibilidade de podermos apanhar dois poderes pela pista em vez de apenas um como dantes. De resto, é a fórmula de sucesso Mario Kart trazida para a Switch. E ainda bem.


“Aqui, mais uma vez, nos apercebemos de uma das grandes vantagens da consola: as lan parties nunca foram tão fáceis, literalmente só temos de trazer a Switch no bolso.”


Tivemos direito a experimentarmos outros jogos como Super Bomberman R, Ultra Street Fighter 2 e Fast RMX. O primeiro foi bem divertido, sobretudo porque jogámos a quatro, mas ficámos desapontados com o facto de correr a 30 fps para um jogo que, julgando pelos visuais, podia muito bem correr a 60 fps.

Ultra Street Fighter 2 será um jogo de luta mais direccionado para os fãs da série sobretudo devido à sua jogabilidade característica e, por fim, Fast RMX (muito parecido com Wipeout) entreteve mas pareceu ser bastante simples. Havia ainda Sonic Mania mas esse terá de ficar para uma próxima.

Não podemos deixar de mencionar um dos que mais nos surpreendeu: Snipper Clips. Temos até já pena de todas as pessoas que vão ignorar este jogo sem saber o que estão a perder. Um jogo de puzzles cooperativo extremamente divertido e muito, muito desafiante.


Zelda surpreendeu-nos, mas precisamos de
mais "só para ter a certeza"
O mais esperado estava reservado para o fim: 20 minutos com o novo The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Começando pelo pior: os gráficos, para quem está habituado a esta geração, não são os melhores e há várias quedas na framerate que pareciam chegar aos 20 fps.

O melhor: a direcção artística e paisagens são lindas de morrer, a jogabilidade está intuitiva e viciante e os 20 minutos que nos deram souberam a 5. Mal podemos esperar para podermos explorar sem limites o fantástico mundo de Hyrule e, como diz muito bem Miyamoto, vivermos a nossa aventura.

Deixo já aqui uma dica: não se apressem a seguir os objectivos que vos dão neste jogo. Se explorarem um pouco o mundo serão recompensados com itens, armas e descobertas de locais fantásticos.


Em resumo, as cerca de três horas que passámos de roda da Switch deram para ter uma ideia muito boa daquilo que podemos esperar da consola. A Nintendo quer entrar com o pé direito e adoramos o facto de, desta vez, planear o lançamento de exclusivos de peso logo para o ano de lançamento da consola.

Super Mario Odyssey, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Mario Kart 8 Deluxe, Splatoon 2 e novos Fire Emblem são apenas algumas das razões em termos de software para adquirir esta Switch que, em termos de hardware, nos fascina com a liberdade que traz ao jogador.

De resto só temos a pedir um Metroid, um Donkey Kong e, agora que podemos levar a consola para todo o lado, um Pokémon. Se juntarmos a isto o apoio de produtoras third-party para que, esperemos, todos os grandes títulos saiam na Switch também, podemos estar no início de uma era de grande sucesso para a Nintendo.

Tudo começa a 3 de Março.



0 comentários:

Enviar um comentário

Mensagens Recentes Mensagens Antigas Página Inicial