[Análise] Resistance 3



ANÁLISES




















Resistance 3 era um dos mais esperados jogos este ano. Antes dele já saíram três jogos - Resistance: Fall of Man, Resistance 2 e Resistance: Retribution (para a PSP). O ponto forte da série sempre foi a escala do jogo, transmitindo uma sensação de dimensão (sobretudo quando lutamos com bosses) que chega a ser mesmo equiparável com a de títulos como God of War.
Estará este à altura dos outros jogos da série? Ou mesmo melhor? Vamos ver.


Veredicto

O quarto trimestre do ano é sempre a altura em que os bons jogos são lançados. Numa tentativa de torrar completamente o nosso dinheiro, todas as produtoras preferem lançar os seus jogos numa época pré-natalícia, fazendo com que o Verão (altura em que temos efectivamente mais tempo para jogar) seja muito escasso em bons títulos. Como tal, poucos são aqueles que conseguem comprar todos os jogos que querem nesta altura, optando apenas por um ou dois e tendo de, inevitavelmente, adiar um bocado a compra dos outros. Resistance 3 não foge à regra, mas usou a inteligente estratégia de lançar o seu jogo umas semanas antes desta época de batalha de grandes títulos chegar, para que conseguisse mais algumas vendas. 
A verdade é que nem resultou muito bem, visto que dias depois Gears of War 3 foi lançado, e um mês depois seria lançado Battlefield 3. O seu único trunfo seria o de conseguir ser um bom jogo e destacar-se dos seus restantes rivais. 
Se conseguiu ou não, é o que vamos ver.

A primeira coisa que tenho de alertar, e que chegou ao ponto de me deixar irritado, é o seguinte: 
Recebi o jogo em casa e meti o disco na consola. Até aqui tudo bem. Logo ao início tive de fazer o download de uma actualização de 656 MB (!), depois ainda tive de instalar essa actualização. Depois finalmente veio a cutscene inicial e quando pensei que podia jogar, pede-me para instalar o jogo. Já a arrancar os cabelos, Resistance 3 ainda teve de instalar os troféus.
Mesmo que tenham uma conexão rápida, este processo todo pode muito bem demorar uns 30 min. Portanto, se esta for a última meia hora da vossa vida, Resistance 3 simplesmente diz: "Morre mas é, filho da mãe".
Mas pronto, há sacrifícios que temos de fazer em prol dos leitores e eu consegui aguentar-me e não dar o jogo de comer ao cão.

A história foca-se nos problemas pessoais de Joe

Uma das coisas que vão notar é que a história foca-se agora muito mais nos problemas pessoais de Joseph Capelli (protagonista deste jogo) do que na ameaça global dos Chimera. O mundo pode estar a colapsar lá fora, mas o mais importante para Joe é voltar a ver a sua família. Pessoalmente, não achei esta opção descabida de todo. De facto, creio que deu um lado muito mais humano à história de Resistance e gostei sinceramente de ver que até o mais forte dos homens, que luta com bosses do tamanho de arranha-céus, não consegue ficar longe do seu filho e mulher. Portanto, posso dizer que cheguei mesmo a gostar mais desta história do que a dos jogos anteriores.
Sobre a história em si: o jogo passa-se 4 anos depois dos eventos de Resistance 2. Entretando Capelli foi demitido dos Sentinel por ter matado Hale, mas casou e teve um filho.
Joe está alojado com um grupo de sobreviventes num abrigo debaixo do solo. Logo ao início temos de lutar com alguns inimigos, mas mais para nos habituarmos aos controlos. Capelli repara também que não podem mais ficar escondidos naquele lugar ao avistar um Fura Terra, uma espécie de satélite que, como o próprio nome indica, destrói todo o solo para onde aponta. 
Entretanto Malikov descobre, finalmente, a cura para o vírus Chimera, mas precisa de ir até Nova Iorque onde se encontra o Buraco de Verme - uma buraco no céu que faz "ponte" com outro planeta e que está a congelar o planeta. Se não o destruírem, os Humanos não sobreviverão ao próximo Inverno mas o frio é até propício para os Chimera. Joe recusa ao início, mas é pressionado pela sua mulher, e assim parte em viagem para Nova Iorque, e  a aventura finalmente começa.
A três quartos do jogo, a história dá uma reviravolta extremamente interessante. Não quero estragar a experiência de ninguém, portanto vou só dizer que deu um outro rumo totalmente inovador ao jogo que, realmente, foi muito bem-vindo.

E basicamente é isto. Se querem saber se Capelli consegue efectivamente destruir o Buraco de Verme, ou irá morrer a tentar, têm de ser vocês a descobrir. Tal como os criadores do jogo nos revelaram na nossa entrevista, Resistance 3 tem um final fechado, pelo que é provável que não haverão posteriores jogos da série. Tudo dependerá do que a Sony decidir fazer.

Preparem-se para grandes tiroteios, muitas vezes bem difíceis
Os gráficos de Resistance 3 ora me surpreendem, ora me desiludem. Isto porque as cutscenes estão muito boas. Embora as personagens pareçam um bocado feitas de "madeira", estão bem caracterizados e com uns bons efeitos cinemáticos. Contudo, a sincronização labial é péssima. Eu sei que por ser uma tradução para Português é normal que haja estas falhas, mas podia estar bem melhor, tantas vezes há lábios a mexerem-se quando a fala já acabou. Quando estamos efectivamente a jogar, os gráficos não são os melhores, mas definitivamente não estragam a experiência do jogo. O anti-aliasing é inexistente neste jogo (portanto preparem-se para ver contornos pixelizados) e a definição está meio "baça". Contudo, os gráficos estão coloridos, o motion blur bem implementado e a fluidez raramente atrapalha, apenas alguns soluços compreensíveis nas zonas de maior intensidade.

Os cenários são bem bonitos e bastante variados, o que, para além de "desenjoar" um bocado  a experiência de jogo, dá um ar muito mais "fresco ao jogo". Gostei de ver que o jogo se esforça mesmo por variar os locais.
As texturas estão más, mas, pelo outro lado, as explosões, a água e o fogo estão bem feitas. Tal como Jon Paquette nos disse na nossa entrevista, o novo sistema de ambiente realmente se faz notar, com o vento a dar um toque muito realista à vegetação.
Alguns bugs presentes no jogo, mas não são muito frequentes e não estragam a experiência.
Se tiverem uma televisão que suporte, podem ainda jogar o jogo em 3D para verem bem aquelas caras feias dos inimigos.
De resto, tal como disse, os gráficos não atrapalham mesmo, podendo até impressionar em algumas paisagens.

Falando da jogabilidade, uma das características da série Resistance, é que é muito fácil de ser jogado, à semelhança de um Call of Duty. Podemos correr, saltar, e sentimos as armas bastante "leves", com a ausência daquele movimento de balanço quando o personagem anda, como acontece em outros jogos. Parece até que ele desliza.
Resistance 3 é fácil de aprender, mas difícil de dominar. Sobretudo com a dificuldade do jogo. Eu joguei em normal, e posso dizer que há partes em que me vi grego para passar. Atiram montes de inimigos de todos os tipos contra vocês e temos de ser nós a tratar daquela bicharada toda. Sim, esqueçam a ajuda dos vossos companheiros: nos poucos momentos em que têm o "apoio" de outros colegas, raramente acertam um tiro. Já a Inteligência Artifical do inimigo está boa, a atirarem-nos granadas se estivermos num sítio por muito tempo, ou a tentar flanquear-nos. E também há aquelas partes cómicas em que, depois de um inimigo nos ver, conseguimos contorná-lo e apanhar o bicharoco pelas costas sem ele nos ver.

Muitas vezes irão deparar-se com ondas de Zombies
A variedade deste jogo é imensa, a todos os níveis. Temos montes de armas (12 no total) que vão sendo desbloqueadas à medida que avançamos no jogo, pelo que temos tempo para "aprender" uma arma de cada vez. Todas as armas têm um disparo secundário, que incluem fazer explodir os tiros dados, no caso da Magnum, lançar um disco que dispara balas aos inimigos, falando da Marksman, e até disparando uma poderosa rajada de vento que destrói os inimigos que congelámos com a arma de Criogénio. Toda esta variedade oferece um leque de acções e hipóteses muito grande na altura de enfrentar os inimigos, dando a oportunidade de atacarem da maneira que quiserem.
Todas as armas têm três níveis. Começamos no nível um e podemos evoluí-las à medida que as usamos. Um novo nível significa uma nova habilidade e também uma alteração visual, bastante porreira na minha opinião. Vão conseguir evoluir até ao nível máximo apenas duas ou três armas antes de acabarem o jogo, pelo que terão de experimentar uma segunda rodada na campanha se querem o troféu de evoluir completamente todas.
Este semi-elemento de RPG deu uma adição bastante boa ao jogo.

Também a variedade de inimigos é enorme: passando pelos inimigos comuns, aos snipers voadores, os matulões com a arma de raios, e até os já conhecidos Zombies, com a introdução de um novo tipo que explode.
Como não podia deixar de ser, também temos a oportunidade de defrontar alguns bosses, bastando, no geral, acertar nos seus pontos fracos, bem visíveis. Contudo, devo dizer que fiquei um pouco desiludido com esta parte. Isto porque lembro-me de defrontar monstros mesmo grandes em Resistance 2, mas neste, apesar de também defrontarmos bosses de altura semelhante, as ocasiões são raras e, quando tal acontece,  a batalha é muito "sequinha". Basta correr de um lado para o outro para desviar dos ataques do dito cujo e acertar nos seus pontos fracos. Não temos armas especiais temporárias para o efeito, nem veículos, nada. A dimensão épica continua, e matar estes monstros gigantes é bastante gratificante, mas acho que podiam ter feito algo ainda mais épico. Só mesmo para vos chatear um bocado, eis um spoiler: esqueçam algum tipo de boss final.

Eis um dos bosses do jogo, divertido, mas simples de matar
Também o sistema de saúde foi modificado. Esqueçam aquela táctica de ficar num local abrigado por um tempo para a saúde recuperar, como fazem noutros jogos. Agora a vida não se regenera, portanto todos os tiros contam. Só a podemos recuperar com uns pacotinhos verdes espalhados pelos mapas e que alguns inimigos deitam quando morrem. Contudo, não se preocupem muito, há bastantes pacotinhos no decorrer do jogo, sobretudo logo a seguir a uma intensa troca de tiros, portanto não há grande problema com este sistema. Aliás, até veio dar mais vivência ao jogo, fazendo jus ao nome Resistance, visto que sentimos mesmo que a vida é preciosa.

Não podia deixar de referir a variedade deste jogo. Parabéns à Insomniac pelo esforço que teve em tentar variar o jogo. Isto porque irão ter de defender um barco em movimento de monstros e de Zombies, lutar contra bosses, matar sorrateiramente alguns inimigos, snipar alguns Chimera invisíveis na escuridão da noite, defender um comboio de uma tentativa de pilhagem por outros humanos, lutar Zombies com um martelo na prisão, escoltar e defender um colega, enfim. É realmente de louvar a variedade do jogo, visto que torna tudo muito mais divertido e "desenjoativo".
A única coisa que podia estar melhor é a missão final, que já não é assim tão variada. Em vez disso, temos de lutar contra ondas crescentes de vários tipos de inimigos, chegando mesmo a tornar-se cansativa.
Mas o resto está excelente.
Podem jogar com o controlador Move e até com o Sharp Shooter, mas a adição não está assim tão bem conseguida.
Posso dizer que a jogabilidade de Resistance 3 está bem conseguida, fluida, e com itensas trocas de tiros. Vão gostar.

Falando agora da parte sonora. Começo por dizer que até gostei da tradução Portuguesa. A voz de Capelli está muito bem caracterizada, e o sotaque de Malikov, além de engraçado, bem conseguido. A voz de Susan é um bocado "esteriotipada", com a habitual voz de mulher extremamente preocupada com o marido. De resto, as vozes das outras personagens também estão boas. Posso dizer que vão gostar da tradução, e não se arrependerão.

Os efeitos sonoros estão bem feitos, com o som das armas e das explosões bem conseguidos. Também a música acompanha muito bem o jogo. Consegue transmitir extremamente bem aquela sensação de suspense nas partes em que estamos de lanterna ligada num esgoto, e vemos montes de Zombies na nossa direcção. Se tiverem um bom sistema de som, até se assustam com o barulho das gotas a cair.
E também se faz sentir durante as intensas trocas de tiros, ajudando até a perceber se já matámos todos os inimigos (altura em que abranda) ou se falta um ou outro que estão escondidos.
Não há muito mais a apontar nesta secção, apenas que a trilha sonora é bastante boa, e as vozes bem conseguidas e caracterizadas.

Nesta missão têm de ter cuidado com os Snipers invisíveis e a nave de patrulha
Demorei cerca de 6h30 a passar a campanha, no modo de dificuldade normal, explorando os cenários em busca de informações escondidas. É uma longevidade acessível e decente, mas que contém bastantes capítulos visto as missões serem curtas e rápidas. Podia ser maior, é claro, mas acho que assim é o número de horas ideal.
Depois de terminada a campanha pela primeira vez, desbloqueiam o modo de dificuldade Super Humano, que promete um desafio muito maior. Também podem querer repetir a campanha apenas para apanhar as informações escondidas restantes, que realmente valem a pena pois oferecem histórias valiosas e interessantes. Por exemplo, há um grupo delas que nos conta a história de um rapaz que tenta fugir da prisão, unindo-se a um colega que acaba por o trair. Nas cartas, o rapaz conta à mãe o desejo de o matar, e as saudades que tem dela.
Podem passar a campanha com um amigo no cooperativo, seja em ecrã dividido ou online. Se gostarem de jogar com alguém, o modo até acaba por ser interessante. De resto, acaba por ser um bocado chato. O cooperativo de Resistance 2, com uma campanha à parte, era sem dúvida melhor.

Também têm, como não podia deixar de ser, o modo multijogador. Uma das principais diferenças é que já não há suporte para 60 jogadores, suportando agora apenas 16. E isso é um dos principais factores pelo qual este multijogador não está tão bom como em Resistance 2. A verdade é que a confusão que os 60 jogadores criava acabava até por tornar-se divertida e gratificante. Agora com 16, o jogo tornou-se algo monótono e aborrecido.
E preparem-se para morrer muito ao início, isto porque o multiplayer é bastante ingrato para os novos jogadores. A Carabina, a arma com que começam, é simplesmente horrível, sendo preciso descarregar quase um carregador inteiro para um inimigo, sobretudo quando estes têm escudos e protecções de níveis superiores. Os outros, de níveis avançados, têm Snipers e Augers que vos matam em três tempos. Vão sofrer muito ao início.
Os modos de jogo são interessantes, com os habituais de capturar posições e mantê-las, capturar a bandeira, Team Deathmatch e destuir/proteger uma sequência de reactores. 
Se gostarem mesmo do jogo, talvez achem aqui uma adição preciosa. De resto, há multijogadores de outros jogos bem melhores.

Para concluir, Resistance 3 está sem dúvida melhor que os seus antecessores. A jogabilidade foi melhorada e está muito bem variada e as vozes e efeitos sonoros estão bem conseguidos. A escala épica continua presente (embora os bosses seja um bocado mais monótonos) e é extremamente gratificante matar aqueles bicharocos mais fortões que tanto nos chateiam. Com um grande leque de armas, e um número enorme de tipos de inimigos, Resistance 3 é sem dúvida uma fantástica experência na PlayStation 3.

O multiplayer não está mau, mas podia estar melhor



Texturas fracas e pouco polidas, mas as personagens estão bem caracterizadas e os cenários  bem coloridos e variados. As explosões, água e fogo estão bem conseguidos. Nunca deu tanto gozo queimar um Zombie com as munições incendiárias da Rossmore.
O novo sistema de ambiente faz-se notar, com o vento a dar efeitos realistas à vegetação no redor.
Má sincronização labial e alguns bugs, mas a beleza e variedade dos cenários realmente compensa.



É mesmo de louvar o esforço da Insomniac em variar o jogo, com imensos tipos de missões e objectivos que dão um ar refrescado ao jogo e não o tornam cansativo. A jogabilidade é fácil de aprender, mas difícil de dominar, o que vai ser necessário se quisermos passar aquelas enormes vagas de inimigos das secções finais do jogo. O novo de sistema de saúde vai agradar a alguns, mas outros não vão gostar. 
Há bastantes tipos de inimigos, mas também as mais variadas armas, que podem subir de nível consoante as usamos. A Inteligência Artificial não está má, mas os nossos companheiros nada ajudam na matança.
As lutas com bosses deixaram algo a desejar, mas não deixam de ser gratificantes. Afinal, quem não gosta de derrotar insectos do tamanho do Cristo Rei?



A tradução para Português está bem feita e as personagens muito bem caracterizadas.
O som das explosões e tiros também está realista (do que podemos supor de uma arma futurista) e a música acompanha realmente bem as trocas de tiros do jogo, principalmente quando tudo está calado e de repente ouve-se gemidos de Zombies a virem na nossa direcção. Até dá arrepios.



A campanha dura entre 6 a 7 horas, consoante a dificuldade em que jogam e como jogam. Depois de terminada desbloqueiam ainda o modo Super Humano, que promete um desafio à séria. Podem também querer repeti-la para apanhar todas as informações escondidas, ou simplesmente jogando com um amigo, para pôr a conversa em dia enquanto matam a bicharada. 
O multijogador perdeu um pouco da intensidade e da diversão de Resistance 2, mas aqueles que gostaram mesmo do jogo sempre verão aqui uma boa adição e as recompensas de subir de nível fará com que joguem mais e mais. Apenas têm de aguentar o início, pois as primeiras armas são horríveis.




Se gostaram dos jogos anteriores, então Resistance 3 é sem dúvida uma compra obrigatória, pois é claramente melhor que os seus antecessores. Se gostarem de FPS e quiserem uma experiência diferente e inovadora, então este também é um excelente jogo que vos deixará de boca aberta em algumas partes. Apenas não aconselho a quem não gosta de todo de FPS e prefere algo mais calmo. Sim, porque preparem-se para grandes confrontos e intensas trocas de tiros.
Concluindo, Resistance 3 é uma mais valia da PlayStation 3.

Estes bicharocos voadores são tramados de matar


PS: Agradecemos à loja GamingReplay por nos ter fornecido o jogo desta análise.

Cumprimentos,

Lopes.



4 comentários:

LastLombax disse...

Tenho o jogo e está muito bom. The brownest game I ever seen xDDDDDDDD

Anónimo disse...

Gostei imenso da analise...

Bem Lopes que velocidade tem a tua net ???

Sandu

André Lopes disse...

A minha Net é de 10Mb, se não estou enganado. Mas costuma sacar actualizações e demos da PS Store a quase 1MB por segundo, portanto podem ter a noção do tempo que aquilo vos demora. xD

Cumps.

Anónimo disse...

Muito bom a analise, informou tudo o que o game apresenta, Resistance 3 realmente é um jogo excelente... Parabéns pela analise!

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