Crónica 5: Diversificar é enriquecer - Parte 1



CRÓNICAS


 
Todos os jogadores têm um ou dois géneros favoritos. Plataformas, aventuras, RPGs, shooters, desporto, porrada, corridas motorizadas, enfim, há um cem número de géneros e subgéneros no mundo dos vídeo jogos, e com eles, uma maior ou menor base de fãs. É sempre interessante seguir nos fóruns o que é melhor: RPGs nipónicos ou ocidentais, corridas realistas ou de arcada, e ver o entusiasmo e a paixão que há dentro de cada jogador por um certo tipo de vídeo jogos. No entanto, e a nome da diversificação e o nosso enriquecimento enquanto gamers adjacente, faz bem de vez em quando explorar algum género diferente, fora da nossa zona de conforto.

Não digo que é importante jogar géneros que não gostamos porque isto não leva a nada; se o jogo tem uma mecânica que à partida não nos agrada, dificilmente extrairemos alguma diversão e o que devia ser um exercício de de exploração de jogos diferentes torna-se rapidamente numa obrigação frustrante, o que fará com que ganhemos alguma aversão à mudança e consequentemente continuemos "fechados" dentro de dois ou três géneros. É sim imperativo explorar géneros que temos poucos contatos, mas os que temos, são positivos. Passo a explicar a minha situação, que qual cobaia de laboratório, me sujeitarei a uma rigorosa experiência cientifica durante este e o próximo mês, tudo em prol do leitor.


Apesar de não ter um tipo de jogos que seja um fã incondicional, olhando para a minha biblioteca posso dizer que há dois que mais gosto e que mais joguei. Estes são os shooters e os jogos de ação-aventura. Há alguns géneros que me suscitam interesse e que pouco contato tive até agora. Fazendo uma pequena lista, os três que mais vontade tenho de explorar são os jogos de porrada, os shmups e os RPGs. Em 2011 quer os jogos de luta, quer os RPGs estiveram em alta (sendo que os shmups esta geração têm sido um pouco descuidados, especialmente para quem tem uma consola da Sony, como eu). De um lado, temos um reboot de um grande franchise e a continuação de outro (falo de Mortal Kombat e Marvel vs Capcom 3), e do outro, duas sequelas (ou melhor, uma sequela e uma prequela) de duas grandes sagas, Elder Scrolls com SKYrim e Zelda com SKYward Sword (o grande vencedor dos nossos Prémios Videojogos 2011). Esta é então a altura ideal para entrar num destes géneros. Acontece que um dos meus amigos com quem costumo trocar jogos tem o Skyrim e portanto, de um ponto de vista monetário, parece-me óbvia a escolha (muitas desculpas aos fãs de fighters).

Os únicos jogos que joguei anteriormente do género foram Runescape, o conhecido jogo grátis de browser, à cerca de 5 anos, e Pokemon Blue (e o Fire Red, Saphira e Gold, mas jogando um, é como se tivessem jogado todos). Sendo um género tão complexo, com subgéneros atrás de subgéneros, decidi começar também a jogar Final Fantasy XII, para a Playstation 2, um RPG nipónico para balancear com Skyrim, que é ocidental. Uma das coisas que considero importantes quando se quer começar a jogar um novo tipo de vídeo jogos é fazer uma lista mental de aspetos negativos que associamos a este, uma espécie de preconceitos, para sabermos no fim o quão longe ou perto estávamos da realidade. Dito isto, quatro dos entraves à entrada de novos jogadores no mundo que são os role playing games é que requerem demasiado tempo (que eu não disponho), são demasiado complexos, difíceis para quem joga pela primeira vez e os JRPGs (sigla para japanese RPGs) são estranhos.

Vou fazer então uma pequena mãos na coisa (aportuguesação de hands on) dos dois jogos, e do que, até agora é a minha experiencia com estes jogos. Começando por Skyrim, posso dizer desde já que estou rendido. Já devo ter ao todo 10 horas, divididas por duas personagens. Fico completamente pasmado com o tamanho do jogo. Isto é, apesar de haverem outros jogos grandes no mercado, Skyrim não só é grande, como também é conteúdo com qualidade, e não side missions manhosas como estamos habituados em muitos outros jogos. Mas vamos ao que interessa, até agora tenho me habituado bem ao jogo, o combate é bastante ordinário, facilmente interpretado e fluido. A componente RPG está também muito bem explicada, nunca me senti totalmente perdido.


Quanto a Final Fantasy XII, este era um jogo com o qual já tinha tido contacto, mas nunca tinha passado as primeiras horas. Devo dizer que o início é espetacular, mas neste já tive alguns problemas no que toca à adaptação especialmente aos controlos. Com cerca de 5 horas de jogo, tenho de dizer que o início é bastante lento, e portanto, pouco posso dizer sobre o gameplay, apenas o que joguei de uma espécie de nível de tutorial que o jogo tem logo de início. Portanto, fica para o mês que vem o meu comentário final a Skyrim e a Final Fantasy XII, e uma análise aos resultados desta experiência científica. Desafio então o leitor a fazer o mesmo, e a usar este post como discussão sobre as vossas experiências.

Se querem saber como vai a "experiência, sigam-me no Twitter em twitter.com/juicy690!



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