[Notícia] Dois novos estudos sobre videojogos



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Estudos realizadores por Universidades mostram que jogar melhora a relação de um casal e que jogos de acção melhoram o desempenho do cérebro.

Um estudo levado a cabo pela Brigham Young University (Utah, Estados Unidos) permitiu chegar à conclusão que há um número crescente de casais em que ambos os parceiros são jogadores, e que jogar acaba por melhorar a relação entre eles.
Foram estudados 349 casais heterossexuais e os resultados obtidos é que 78%, cerca de 270, dos casais que jogavam MMORPG's (RPG's multijogador em massa, como World of Warcraft) achavam que a sua relação era mais próxima. O cenário é diferente para quando apenas um dos parceiros do casal jogava, já que em 75% desses casais a relação era prejudicada pelo jogo, onde o parceiro não-jogador reclamava de que o outro não lhe dava atenção, perdia horas de sono e apresentava um discurso desinteressado.
Por fim, o estudo concluiu que dos casais em que ambos jogam é o homem que o faz mais tempo e que nos casais em que apenas um dos parceiros é gamer é o homem a jogar em 84% dos casos.
Foram estudados casais com cerca de 33 anos e com 7 anos de casamento.

Outro estudo, realizado por várias universidades e publicado no Wall Street Journal, mostra que os jogos de acção beneficiam o desempenho do cérebro dos jogadores. Além disso, os videojogos melhoram a criatividade, percepção e a capacidade de tomar decisões, características que ajudam na coordenação visual e táctil de um cirurgião e a visibilidade de um condutor à noite.
O estudo conclui que os jogadores são capazes de tomar decisões 25% mais rápidas do que os que não jogam, sem a dissipação de precisão e assertividade. Além disso, enquanto que os não-jogadores apenas conseguem prestar atenção a 4 coisas ao mesmo tempo, os jogadores conseguem até 6.
Porém, segundo o estudo, jogos violentos podem alterar o cérebro em apenas uma semana reduzindo a actividade da secção emocional do mesmo. Outros estudos relacionam ainda os videojogos com o excesso de peso, timidez e depressão, embora não mostrem o lado positivo acima citado.
O estudo acaba afirmando que é verdade que os videojogos alteram o cérebro, mas também aprender a ler, tocar piano e até andar pela rua alteram o seu aspecto físico, como está provado.

Interessados no assunto? Leiam a nossa crónica "Os videojogos hoje em dia".



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