E3 2012 - Conclusões



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A maior feira internacional de videojogos chegou ontem, dia 7 de Junho, ao fim. Tirámos as nossas conclusões e demos a nossa opinião sobre se esta foi uma E3 em força.

As expectativas para esta E3 eram gigantescas. Rumores falavam de uma nova consola da Xbox e PlayStation, de revelações de grandes exclusivos, de funcionalidades fantásticas, etc.
A verdade é que não foi bem assim.

O primeiro balde de água fria começou com a conferência que inaugurou o evento: a da Microsoft. A empresa de Bill Gates teve um bom início, com uma gameplay de Halo 4 promissora, mas durante o resto da conferência basearam-se demasiado no Kinect, em trailers pequenos que pouco mostram (não se viu quase nada do novo Gears of War) e em reforçar em dizer o quão bom o emparelhamento da X360 com os tablets vai ser.
Adorei, no entanto, o gameplay do novo Tomb Raider. Já do Black Ops 2 esperava mais.

Gostei, contudo, um pouco mais da apresentação da Electronic Arts. Não apresentou grandes jogos novos, mas mostrou um pouco mais de Crysis 3 (que parece bom), Dead Space 3, Medal of Honor: Warfighter e NFS: Most Wanted. Não foi uma fantástica conferência, mas também não se pode dizer que tenha sido má.

A melhor conferência do evento, na minha opinião, foi a da Ubisoft. O evento mostrou de início uma gameplay de Far Cry 3 que, apesar de não despertar muito o meu interesse, pareceu-me muito boa, com personagens bem carismáticas. Alguns trailers de Splinter Cell: Blacklist e Marvel Avengers: Battle for Earth também foram bons. O novo Rayman Legends para a Wii U parece interessante, bem como o ZombiU.
Sem dúvida, uma das partes que mais me surpreendeu foi Assassin's Creed 3: o gameplay apresentado era muito bom, o combate fluido e impressionante, os gráficos pareciam melhores e as animações fantásticas. Tem tudo para ser um dos candidatos a jogo do ano.
A grande revelação da E3 é também o jogo que se segue: Watch Dogs. A apresentação despertou o interesse de muita gente, mostrando um jogo que se situa num futuro próximo onde a tecnologia controla o mundo.

A Sony também esteve bem, iniciando com Beyond: Two Souls, o novo jogo dos produtores de Heavy Rain. O enredo e a trama, mais uma vez, parece o ponto forte do jogo. O gameplay de All-Stars Battle Royal pareceu-me um pouco arcade e confuso de mais, mas esperemos para ver. Assasin's Creed 3: Liberation para a Vita parece bom, mas impressionou mais a cena de luta de galeões no mar de Assassin's Creed 3.
Houve uma altura, a meio da conferência, que deve ter chegado para adormecer alguns espectadores: a apresentação de Wonderbook esteve longe de estar sequer ao nível de ser mostrada numa E3. Falhanço da Sony, mas que depressa se redimiu com duas gameplays muito boas de God of War: Ascension e The Last of Us.

Esperava bem mais da apresentação da Nintendo: 90% da conferência foi a falar do quão boa a Wii U vai ser, a mostrar o novo Super Mario (que me parece um pouco mais do mesmo), os serviços novos para a consola, os jogos de dança e de cantoria, e a NintendoLand: um jogo cheio de minijogos. Batman: Arkham City Armored Edition esteve bem, embora pudesse estar melhor.

Resumindo, achei uma E3 fraca. Sony, onde está The Last Guardian, revelado na E3 de 2009? Microsoft, em vez de meterem Usher a dançar (nada contra o cantor), porque não mostram um pouco mais de Gears ou Forza? E Nintendo, qual será o preço da Wii U?

O resultado final não correspondeu às expectativas criadas e a E3 acabou por não ser o que muitos estavam à espera.
Recordo que este artigo reflecte apenas a minha opinião como humilde escritor do Gamer Source, tenho a certeza que muitos terão ideias diferentes, o que é saudável.



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