[Análise] Pro Evolution Soccer 2014



ANÁLISES





















Pro Evolution Soccer deixou um longo e fabuloso legado desde da sua origem até ao melhor jogo até à data da marca, PES 6. A partir do ano 2008 a decadência instalou-se no jogo da Konami. Serão as mais recentes consolas demasiada pressão para a marca? Ou irá PES 2014 voltar a reinar o mundo do futebol em videojogos? Fiquem para saber!


Veredicto


A Konami tem vindo a tentar modificar a mecânica de PES, tentado torná-lo mais realístico enquanto o acompanha com bons gráficos. Um dos seu maiores entraves foi sempre a impossibilidade de ter grande parte das principais ligas europeias oficializadas, conseguindo apenas os principais clubes de cada país. Começando por referir a jogabilidade, apesar dos bons esforços que tem feito para mudar completamente a experiência dos gamers aficcionados por jogos de futebol, e de estar aos poucos a conseguir chegar a um nível elevado, não foi este ano que conseguiu acertar em cheio. Com um fraco desempenho, PES 2014 acaba por surpreender pela negativa. A verdade é que o modelo que a Konami usa pode vir a ser perfeito e brutal, mas enquanto não encontrarem essa fórmula perfeita será falhanço atrás de falhanço como tem vindo a ser, que acabam por não ser maus jogos mas, se compararmos ao seu principal rival FIFA, facilmente compreendemos que o dinâmica de jogo de PES é fraca.


Longos loadings, nos replays e mesmo no jogo ocorre uma repentina descida de frames que quebra todo a emoção de jogo, por cada carrinho que um jogador faça o jogador portador da bola dá uma cambalhota, etc. Não perguntem porquê, mas em PES 2014 isto parece ser uma Lei Física. Apesar de vários pontos negativos, nem tudo é mau: as bolas estão lindamente desenhadas, os gráficos faciais das principais figuras de futebol estão soberbos, Cristiano Ronaldo e Neymar, por exemplo, estão como que presentes no jogo, é simplesmente soberbo. A nova mecânica de bater livres e cantos também pode parecer estranha e descabida ao inicio, mas passado algum tempo percebe-se a mecânica e compreende-se que faz sentido e torna o jogo mais real e ao mesmo tempo mais desafiante. Pequenos pormenores e características dos principais jogadores, como os livres batidos por CR7 e os tiques de Ibrahimovic estão presentes no jogo, o que é extraordinário. Apesar destes pontos fortes, isto só acontece nos considerados “Os grandes europeus”, pois se descermos digamos só até à Liga Portuguesa, que já mostrou ter valor, vemos coisas descabidas. Primeiro o Sporting Clube de Portugal não existe, dando lugar a um novo clube não oficializado denominado de Esportiva, e depois o acontecimento mais engraçado, pelo menos para nós, foi o Luisão (defesa central do Benfica) ter cabelo e barba - quase parece que veio de uma Reggae Nation, como podem ver nesta fotografia tirada por nós.

Clubes como Arsenal ainda sem os equipamentos reais, após um ano parece que a variedade de estádios diminuiu, e após todos estes anos é triste saber que poucos são os clubes presentes e oficializados. Tanto o singleplayer como o multiplayer deixam muito a desejar, existe maior diversidade no que se pode fazer, o modo carreira treinador foi melhorado e pode agora trocar-se de clube, ou seja, não somos obrigados a treinar sempre o mesmo clube. As classificações dos jogadores não estão reais, algumas estão exageradas outras demasiado fracas. A nível de clubes actualizados ainda faltam sair alguns patchs, pois de momento os clubes não estão normalizados. Parece que o demo estava melhor que o actual jogo, o que é estranho mas acaba por ser verdade. Apesar de o jogo fazer mais sentido após alguns jogos e irmos à opção de treino para melhorarmos, não deixa de ser desapontador para quem conhece os antigos PES saber que isto não é o real Pro Evolution Soccer.




Lindos gráficos faciais que parecem trazidos de um live motion, tanto as bolas, estádios, público continuam bem desenhados. É pena os equipamentos serem gerados e não serem reais e ainda não existir ao menos os emblemas oficiais dos clubes.



Ainda está muito aquém do que pode ser, quando aperfeiçoarem estará no topo, podemos antever isso, mas por enquanto continua a um nível muito baixo. Exige muita concentração e tempo para nos habituarmos ao jogo e podermos jogar minimamente. Deixou de ser um jogo onde é só pegar e jogar com amigos para ser pior que um FPS ou um RPG em termos de habituação. A nova mecânica de bolas paradas merece algum mérito.



Os sons oficiais da Champions League continuam a motivar a jogabilidade, mas os comentários são fracos. O bater da bola para quem aprecia continua bom, e o som do público está normal.



Apesar das opções disponíveis que poderiam prometer várias horas de jogo, são todas postas de lado depois do primeiro jogo feito. Jogo sem qualidade não consegue prender os jogadores, portanto de nada vale ter vários modos.



PES tem vindo a desapontar, temos títulos anteriores que foram de sucesso, mas com a evolução das consolas o mesmo não conseguiu acompanhar. PES 2014 deixou-nos particularmente desiludidos porque nunca antes houve um jogo tão mau. Pode dar para amigos se divertirem nem que seja para rirem um bocado, mas é um jogo onde o dinheiro será mal gasto. Desejamos boa sorte e paciência aos FSF do jogo, e pedimos à Konami para que para o próximo ano nos deixe de boca aberta depois do apresentado.




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