Recomendado do Mês – Dezembro



ESPECIAIS



Os últimos tempos têm sido marcado por lançamentos de grande qualidade técnica e criativa. Todo o tempo livre que tenho tento dedicar a Fallout 4, contudo, mesmo perante todas as suas evoluções, fica no ar um sentimento desilusão. Mas isto deve-se ao facto de Fallout 4 não ser bom? Muito pelo contrário, já que este foi dos melhores jogos deste ano e se apresenta como um fenómeno dentro da indústria.

Então qual será a razão dessa pequena desilusão? Respondo em cinco palavras: The Elder Scrolls 5: Skyrim! Por muito maravilhoso que a produção por detrás de Fallout 4 seja, a Bethesda já tinha alcançado a "perfeição" no quinto capítulo da maior saga de fantasia dos videojogos. Desde a apresentação de um mundo repleto de paisagens belas, envolto em mitologia nórdica e baseando as suas raízes estruturais numa cultura europeia.


“São muitas as vezes que afirmo fantasiar sobre a existência da possibilidade de apagar certas memórias do meu cérebro, e tudo isto apenas para voltar a sentir todas as glórias emocionais pertencentes ao passado!”


Provavelmente, as histórias criadas em torno de temas fantasia-medieval são uma forma, cada vez mais viável, de concentrar os fantásticos acontecimentos ocorridos no velho continente. Para além disto, eu próprio admito ser um enorme amante de história e tento reter o máximo possível desde o início do meu percurso escolar! Por sua vez, isto possibilitou a minha grande paixão por peças artísticas fantasio-medieval, tais como Lord of The Rings, The Hobbit e Game of Thrones. Dito isto, ao realizar um pensamento intrapessoal chego à conclusão que Skyrim é uma versão jogável do que adoro visualizar, tanto no cinema como na literatura.


Existe tanto a dizer, podendo aqui elaborar uma análise sem precedentes. No entanto, esse não é de todo o meu objetivo. O meu objetivo, caros leitores, é apenas refletir um conjunto de ideias opinativas/subjetivas sobre um dos melhores jogos que já tive o prazer de experienciar. São muitas as vezes que afirmo fantasiar sobre a existência da possibilidade de apagar certas memórias do meu cérebro, e tudo isto apenas para voltar a sentir todas as glórias emocionais pertencentes ao passado!


“Aliás, o que coloca Skyrim acima de muitos, mas mesmo muitos, jogos é a sua habilidade em permitir que cada jogador tenha uma experiência diferente de todos os outros!


O jogo apresenta ao jogador um início frio e já decorrente, o que originou em mim um profundo sentimento de surpresa. Esta agora é mais e melhor do que os anteriores títulos produzidos pela Bethesda, porém não posso enganar ninguém e dizer que o auge está na narrativa principal. O argumento principal é deveras fantástico, mas a verdade é que o mundo tem histórias mais interessantes para serem contadas. Aliás, o que coloca Skyrim acima de muitos, mas mesmo muitos, jogos é a sua habilidade em permitir que cada jogador tenha uma experiência diferente de todos os outros!


É óbvio que as evoluções técnicas permitem um maior agrado do produto em questão. No entanto, por muitas que sejam as evoluções na jogabilidade e grafismo aqui presenciadas, duvido que sejam as razões do brilhantismo por detrás desta maravilhosa obra-prima. Todos os jogadores merecem experienciar Skyrim e Skyrim merece ser experienciado por todos os jogadores! Caso sejam fãs afincados do género, peço-vos que façam parte de uma das viagens mais épicas da indústria dos videojogos, pois não existe espaço para arrependimento.

  • Plataformas: PC, PS3 e Xbox 360
  • Lançamento: 11 de Novembro de 2011
  • Género: Acção/Aventura/RPG/Sandbox
  • Demo: Não
  • Preço: 19.99€
  • Duração: 100+
  • Número de jogadores: Single-Player 



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