DOOM - Primeiras Impressões



ESPECIAIS



Durante este fim-de-semana foi possível a todos os usuários da PS4, Xbox One e PC (disponível através de Steam) experimentarem o multiplayer do novo DOOM criado pela Bethesda. Devo dizer que fiquei surpreendido pela positiva.


“No fim do nosso primeiro match podemos desde logo entender se vamos gostar do jogo quando sair.”


Antes de mais devo deixar claro que joguei pouco dos anteriores jogos da franchise, no entanto sempre ficou a vontade de reviver o estilo de first-person-shooter que utiliza a rapidez como o seu ponto forte (não só o gore). Não sentia uma rapidez de movimento, tanto horizontal como vertical, desde que joguei Tribes Ascend. No entanto, enquanto que Tribes Ascend foi descontinuado para haverem mais recursos para outro jogo com mais sucesso da mesma produtora (SMITE), DOOM parece que será um dos focos do multiplayer da Bethesda… afinal já sabemos como foi o resultado com Elder Scrolls Online.

Durante o fim-de-semana tivemos acesso a 2 mapas: Heatwave e Infernal; 2 modos de jogo: Team Deathmatch e Warpath; 7 armas e um demónio, o já conhecido Revenant.


Assim que os servidores ficaram activos, conseguimos entrar e deparamo-nos com uma pequena parte da customização do nosso avatar. Bastante básico inicialmente, mas absolutamente cheio de possibilidades. Isto porque no fim de cada match recebemos bastantes opções de configuração, não só no nosso personagem como nas armas. Temos a opção de mudar o estilo da nossa armadura em algumas variáveis. Podemos usar um set completo que fica coerente ou então seguir a via da assimetria no qual podemos misturar várias peças de armadura diferentes. Além de podermos alterar a armadura também o podemos fazer às armas. Podemos apenas mudar as cores e padrões de cor nas mesmas. Não tão in-depth como Fallout 4, pois as armas são fixas. 


O power-up mais procurado é o do demónio onde o nosso personagem se torna Revenant e temos bastante mais vida, mais rapidez, jetpack e dois lança-mísseis que raramente não matam à primeira.


No fim do nosso primeiro match podemos desde logo entender se vamos gostar do jogo quando sair. Em termos de gameplay pelo menos… o que encontramos nesta beta será o mesmo que iremos encontrar no jogo principal. Movimentos bastante rápidos e verticalidade bem conseguida graças ao nosso double-jump e à capacidade de subir pequenas saliências. Encontramos variados power-ups pelo mapa que nos fornecem vida, armadura ou munições extra, alguns até mesmo fornecendo novas armas. O power-up mais procurado é o do demónio onde o nosso personagem se torna Revenant e temos bastante mais vida, mais rapidez, jetpack e dois lança-misseis que raramente não matam à primeira. 

Não dura muito tempo, mas também se fosse de duração indefinida… bem que a equipa adversária podia simplesmente sair e procurar outro match. Existem também muitas ocasiões em queconseguimos uma Brutal Kill onde o nosso ataque melee desfaz completamente o adversário no que seria uma explosão de gore. Parece ser um dos pontos fortes de DOOM, exceto pelo facto que no multiplayer parece bastante simples e conseguido sem grande paixão. Se procuram por gore extremo, pelo menos aqui não será encontrado. No final conseguimos ver um pequeno recap dos melhores jogadores do match e até mesmo usar uns emotes (vamos ganhando vários à medida que jogamos).


Warpath é o modo que mais chama a atenção pois as duas equipas deixam de andar tão dispersas. Existe uma zona que atravessa o mapa e a equipa que estiver dentro dessa zona ganha pontos. O trabalho da equipa inimiga é mesmo controlar essa zona e assim que uma das equipas atinge um certo limiar o match acaba. 


Não que os mapas sejam gigantescos, mas são dispersos o suficiente para ficarmos à procura de inimigos uma boa parte do tempo.


Um estilo de "Domination" dos Call of Duty em que é apenas um ponto movível. É sem dúvida a melhor forma de se experimentar a beta visto que com este objetivo em comum já conseguimos batalhas intensas. Sem dúvida que sem este modo, o Team Deathmatch fornecido teria sido uma boa razão para aborrecimento. Não que os mapas sejam gigantescos, mas são dispersos o suficiente para ficarmos à procura de inimigos uma boa parte do tempo. Problema esse que não acontece em Warpath.

Em conclusão posso dizer que estou excitado com a perspectiva de jogar DOOM quando sair a 13 de Maio de 2016. O multiplayer tem um estilo de jogo que se vê em muito lado, mas vejo possibilidades de ser usado em eSports futuramente. Mas sendo sincero, se assim acontecer não será por muito tempo. A não ser que tragam cada vez mais novidades, irá cansar. Mesmo fora da competição, as armaduras e opções de personalização, apesar de muitas, são bastante idênticas. As armas em si precisam de um pouco de balanço entre elas, senão iremos acabar por ver todos os jogadores a andar de "Super Shotgun" e "Rocket Launcher". O principal do jogo será mesmo a campanha single-player que, para já, só mesmo esperando para ver o que fazem.



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