INÍCIO
O criador de Mario, Zelda e Donkey Kong defende que a Nintendo precisa ter o seu género característico de jogos.
Alguns dos jogos mostrados na E3 este ano, como Rise of the Tomb Raider e Far Cry 4, focam-se em narrativas pós-traumáticas e ditaduras violentas, respectivamente. Em entrevista ao jornal LA Times, Shigeru Miyamoto (um dos mais conhecidos produtores de jogos) afirmou que a Nintendo se foca noutro tipo de histórias:
"Não é que não goste de histórias sérias ou que não conseguia fazer uma, mas neste momento na indústria de videojogos vê-se muitos designers de jogos que trabalham imenso para fazerem os seus jogos parecerem fixes."
Miyamoto prefere uma outra abordagem:
"Para muitos de nós na Nintendo, é difícil definir o que "fixe" é. Na verdade, é muito mais fácil rirmos de nós próprios. É quase como se fôssemos artistas. A nossa maneira de agir é criando estas coisas divertidas, estranhas e patetas."
A conferência da Nintendo na E3 focou-se neste género de jogos, coloridos e divertidos, algo que Miyamoto defende ser essencial para a companhia:
"A Nintendo não é apenas um elemento simples de uma indústria de jogos geral. Acredito seriamente que precisa de existir um género da Nintendo, que é quase a sua identidade própria."
Apesar do início fraco em termos de vendas da Wii U, a Nintendo começa gradualmente a recuperar tendo reeleito Satoru Iwata como presidente da companhia.
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