O género de terror consegue colocar os jogadores mais corajosos a tremer, principalmente com as produções lançadas nos últimos anos! Nós próprios nos apresentamos como grandes fãs deste tipo de experiências, deixando portanto algumas recomendações que achamos fenomenais. Parece muito fácil falar? Sejam fortes e acreditem que vão experienciar dos melhores jogos dentro do género mais temido da indústria. O Gamer Source aponta os melhores jogos para serem jogados com as luzes desligadas, mas cuidado pois não nos responsabilizamos por possíveis pesadelos que possam vir a ter!

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7. Dead Space

Quem diria que a EA conseguiria criar – para muitos – aquele que seria o melhor jogo de terror da geração passada? Eu não acreditava, até porque neste momento a empresa concentra-se em séries anuais e em apostas mais seguras. Não obstante, a minha visão estaria errada, pois Dead Space é uma produção de uma enorme qualidade. A ideia de estarmos sozinhos no espaço - acompanhados de monstros tenebrosos e macabros - é de arrepiar a espinha! Não será exagerado dizer que a série acabou por morrer no horrível terceiro capítulo, no entanto enquanto a qualidade foi uma constante, Dead Space criou uma marca de referência dentro do género de terror. Pode ser que, um dia, a EA volte a tentar apostar num género cada vez mais popular.

6. Lone Survivor

Vou ser muito sincero: Lone Survivor é uma cópia exata de Silent Hill(2)! Será justo colocar este indie em tamanha posição? Será que é justo recomendar um título que não prima pela originalidade? A minha resposta é um “sim” e explico o porquê! Lone Survivor pode basear-se em demasia num dos clássicos da indústria, mas fá-lo de uma forma fantástica que tal não importa. Não deve existir vergonha em admitir as suas bases, desde que consiga apresentar um produto de qualidade e com toques únicos. Lone Survivor apresenta um ambiente completamente anormal, assustando os jogadores numa simples perspetiva de side-scroller. Um dos melhores aspetos deste título está na componente de sobrevivência, visto aumentar ainda mais os nossos níveis de stress durante a aventura devido à escassez dos recursos. Não se deixem influenciar pelo aspeto retro, se derem uma hipótese a este jogo creio que não se irão arrepender.

5. Silent Hill 3

É óbvio que alguns jogos desta série vão marcar presença neste artigo. Aliás, penso que tal não pode em caso algum ser contestado. Silent Hill 3 foi considerado em Espanha – por exemplo – como o melhor da saga criada pela Konami. Concordo? Não, mas gostos não se discutem. O que posso dizer é que este se afirma um dos títulos essenciais e obrigatórios dentro do género, sem deixar sombras para dúvidas. O que faz de Silent Hill 3 tão especial é claramente o ambiente macabro que apresenta! Como acontece em todos os “grandes Silent Hill’s”, o ambiente é a personagem principal, todavia o terceiro capítulo caprichou na componente gráfica. A escuridão é aqui mais densa e pesada, ao mesmo tempo que também cria a melhor versão do “otherworld” da saga. Pode não ter o brilhantismo e originalidade de Silent Hill 2, mas é uma obra digna do nome que carrega.

4. Resident Evil 4

Surpreendidos? Pois bem, Resident Evil 4 foi dos melhores jogos alguma vez criados e um dos mais importantes para a evolução dos mesmos. Talvez nãos se lembrem, mas este título reinventou o género de survival horror – e não só – aplicando novas técnicas de jogabilidade, perspetiva na apresentação da imagem e – de forma geral – toda a saga Resident Evil, apesar desta ter perdido qualidade nas sequelas seguintes. Não existiria Dead Space, Gears of War ou as mecânicas de disparo em Metal Gear, sem esta obra-prima de Shinji Mikami. Muitos são os críticos que desprezam este maravilhoso jogo, acusando-o de terminar o reinado exercido pela saga da Capcom. Porém, dizer que Resident Evil 4 não provoca momentos de grande tensão é como dizer que Resident Evil 4 não presta, o que se apresenta claramente como mentira! Não acreditam? Esperem só pelo homem da motosserra e depois falamos!

3. Outlast

A partir do momento em que um certo Amnesia: The Dark Descent foi lançado, os produtores indies começaram a observar um novo modelo dentro do género de terror. Em vez das centenas de munições e armas disponíveis ao encargo do jogador, agora a aposta centrava-se na ausência das mesmas. Outlast é a prova de que esse modelo continua a resultar três anos após a sua estreia! Baseando-se nos famosos filmes found footage, Outlast coloca o jogador na papel de um jornalista que se encontra em si a motivação para explorar um hospital psiquiatra claramente suspeito. Não existe um sistema de combate, pretendendo que o jogador consiga jogar de forma furtiva planeada. Para muitos, este aspeto poderá trazer defeitos graves, mas é esse mesmo aspeto que o torna assustador e brilhante!

2. P.T.

O que seria um playable teaser para o futuro Silent Hill“s”, acabou por ser o mais polémico jogo de terror dos últimos tempos. O meu sonho passava por um novo título da minha saga favorita ser realizado por Hideo Kojima e quando o mundo se lembra que tal acontecimento será tornado realidade, os problemas entre a Konami e o criador aumentam e deitam por água abaixo este ambicioso projeto. Contudo, se tiverem instalado P.T. na vossa PS4 então deixem de ler este artigo e vão imediatamente experienciar o melhor jogo de terror dos últimos anos. Isto é uma ordem! Vão! Para além de um ambiente arrepiante, os pequenos traços narrativos que vão sendo oferecidos aos jogadores apontam para que estejamos perante um dos mais macabros assassinatos familiares de sempre. O que P.T. deixou antever é que Silent Hills seria uma produção de luxo e talvez o jogo mais assustador de sempre, porém ainda não é desta que Guillermo del Toro consegue criar um videojogo!

1. Silent Hill 2

Não é difícil acreditar que estamos perante uma das melhores criações interativas de sempre, ainda mais quando vemos este título em praticamente todas as listas de recomendações dentro do género de terror. Podem existir jogos que se controlem melhor e/ou que primam por um grafismo superior, no entanto – como um produto único e global – Silent Hill 2 é realmente maravilhoso e apresenta-se claramente como o melhor. Imaginem uma combinação entre os assustadores filmes de terror nipónicos – como Ringu ou Kairo – e as produções mais brilhantes de David Lynch – Eraserhead e Blue Velvet – e obtêm todos os ingredientes para o sucesso deste jogo. O fantástico trabalho sonoro cria um ambiente assustador e macabro e o maravilhoso trabalho argumentativo deixa-nos a temer mais por aquilo que não vemos do que aquilo que conseguimos ver… até descobrirmos que o monstro Pyramid Head nos segue!